“Shaman não acabou por política, foi por preconceito”, afirma Luis Mariutti

O baixista Luis Mariutti (ex-Angra, ex-Andre Matos) bateu um papo com jornalista e apresentador Gastão Moreira e falou sobre o repentino fim do Shaman. A banda brasileira encerrou as atividades nesta semana por conta de divergências políticas entre os integrantes.

Na entrevista, porém, Mariutti fez questão de enfatizar que o fim da banda não fora por questões políticas, mas por preconceito amplamente apresentado e manifestado pelo baterista Ricardo Confessori, ao longo dos últimos tempos.

“Tentei nessa volta, com o Ricardo especificamente, ser o mais correto possível. No sentido de não misturar as coisas, porque vi que ele estava com uma cabeça mais radical”, declarou Mariutti. “De alguns anos pra cá, Ricardo tem postado coisas mais radicais e discutido com fãs nas redes sociais, a ponto de algumas pessoas pararem de seguir a banda”, acrescentou.

“Encerramos a banda por política? Não! Foi por preconceito, por coisas preconceituosas”, pontuou. “Com seu preconceito, ele [Ricardo Confessori] ofende o cara da própria banda, e não pensa no que vai gerar em relação ao clima no grupo. A carga ficou muito pesada, então achamos melhor parar”, completou.

O Shaman deixa um legado musical de cinco álbuns de estúdio: Ritual (2002), Reason (2005), Immortal (2007), Origins (2010) e Rescue (2022).

Deixe um comentário (mensagens ofensivas não serão aprovadas)