Iron Maiden: 7 curiosidades sobre o clássico Seventh Son of a Seventh Son

O Iron Maiden encerrou os anos 1980 em grande estilo, com um dos maiores trabalhos da década. Intitulado Seventh Son of a Seventh Son, o sétimo registro de estúdio da Donzela de Ferro é ambicioso e se sobressai por ser o único álbum conceitual de toda sua carreira, que já beira os cinquenta anos de atividades.

Nesta semana, o disco completou 35 anos de seu lançamento original, e é claro que a data não pode passar em brancas nuvens, com isso o site Loudwire enumerou 7 curiosidades sobre o clássico Seventh Son of a Seventh Son, que podem ser conferidas nas linhas abaixo.

1. O produtor Martin Birch recebeu o apelido mais ultrajante, até então. Nos créditos dos álbuns que Martin produziu para o Maiden, com exceção de Powerslave (1984), o profissional recebeu algum tipo de apelido. Em Seventh Son, Birch foi chamado de The Disappearing Armchair.

Os apelidos de Martin foram os seguintes:

Killers: Martin “Headmaster” Birch
The Number of the Beast: Martin “Farmer” Birch
Piece of Mind: Martin “Marvin” Birch
Somewhere in Time: Martin “Masa” Birch
Seventh Son of a Seventh Son: Martin “The Disappearing Armchair” Birch

2. Steve Harris & Cia aperfeiçoaram o uso de sintetizadores

Existe o equívoco de que os sintetizadores de guitarra não funcionaram para bandas de rock e metal, mas para o Iron funcionou muito bem, pois as texturas da guitarra são ricas e oferecem muita profundidade às composições mais progressivas da banda.

Adrian Smith e Dave Murray encontraram uma maneira de trabalhar a tecnologia em seu som e estilo, em vez de deixar a tecnologia conduzir a nova direção musical do grupo. As linhas de sintetizadores foram aditivos para o setup analógico da banda.

3. O ataque à la banshee de Bruce no final de Moonchild

Os dedilhados no violão e as rimas suaves de Bruce Dickinson que abrem Moonchild indicam que há algum pega para capar acontecendo. A entrega vocal ao longo da música é algo surpreendente e evidencia a briga entre o bem e o mal narrada na letra da canção. A gargalhada de Dickinson, no final da música, mostra também que os anjos terão muito trabalho pela frente na história contada no álbum.

4. Os arranjos da faixa Seventh Son of a Seventh Son

Iron Maiden e melodias são companheiros inseparáveis! Um dos destaques do disco está nos três últimos minutos da faixa-título, pois é conduzido somente por um instrumental quase sobrenatural. Solos e frases melodiosas conduzem o som até sua última nota.

5. Há uma razão pela qual Infinite Dreams não voltou ao setlist

Quando você realmente se dá conta que Infinite Dreams não é tocada desde 1988, uma sensação de desapontamento pode surgir. No entanto, o motivo para sua ausência no repertório do Maiden é simples: A música é incrivelmente difícil de cantar e fisicamente exigente para qualquer cantor, então, apresentá-la numa turnê mundial vai demandar um bocado de energia de Mr. Air-Raid Siren.

6. A letra de The Clairvoyant – “As soon as you’re born you’re dying”

Filósofos antinatalistas postulam que é melhor nunca ter nascido do que ter nascido, mas se você nasceu, então é melhor estar vivo do que morto, apesar do fardo nada invejável que é a condição humana.

Junte isso a letra niilista The Clairvoyant, o lembrete é que nossa existência está em direção a um fim inevitável, ou seja, a morte.

7. A linha de baixo em Only the Good Die Young

Em 1988, com sete álbuns de estúdio, o Maiden já tinha mostrado a profundidade de sua obra musical. Mas o líder do grupo, o baixista Steve Harris, subiu ainda mais o nível em sua performance em Only the Good Die Young. Ouça com atenção o som e constate a genialidade de Steve.

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