Steve Harris explica a dificuldade de Bruce Dickinson em gravar Cross-Eyed Mary do Jethro Tull

O CEO do Iron Maiden, Steve Harris, bateu um papo com o jornalista Dom Lawson, da revista britânica Prog, e explicou a dificuldade de Bruce Dickinson em gravar Cross-Eyed Mary, clássico do Jethro Tull presente no álbum Aqualung, quarto registro de estúdio de Ian Anderson e Cia, lançado em março de 1971.

Steve comentou: “Quando gravamos Cross-Eyed Mary, Bruce não estava lá. Eu não me lembro onde ele estava, mas cheguei a falar com ele e perguntar se o tom estava bom, e ele respondeu que sim.

No entanto, quando ele foi gravar seus vocais, o tom não estava certo para ele. Ele tinha só duas opções: cantar em um tom muito baixo ou muito alto; ele optou pelo mais alto, que era, na verdade, alto demais, até mesmo para ele. Ele não ficou 100 por cento feliz com isso. Mas se saiu bem”.

A versão do Iron Maiden para Cross-Eyed Mary foi lançada no dia 20 de junho de 1983 como single da faixa The Trooper. Originalmente, a canção possui linhas mágicas de flauta, que são a marca registrada do Jethro Tull.

Entretanto, na interpretação da Donzela de Ferro, a flauta fora substituída por vigorosas frases de guitarra – cortesia da dupla dinâmica Dave Murray e Adrian Smith. Ouça:

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