Prometeu muito e entregou pouco: 3 festivais que foram grandes desastres do começo ao fim

O show business, em específico a cena musical pop, com o show da cantora Taylor Swift, foi, recentemente, o protagonista de mais alguns episódios em que mostrou algumas de suas muitas falhas e provou por a mais b que está muito longe de entregar aos seus consumidores o que prometem.

Seja com os preços exorbitantes de ingressos, seja com o valor salgadíssimo dos alimentos e bebidas, seja com a pouca ou nenhuma infraestrutura aos pagantes ou com a falta de segurança dentro e no entorno do evento, o público, por conta da sanha das produções e empresários em faturarem alto a todo custo, mesmo que seja as custas de vidas humanas, está jogado a própria sorte na maioria dos eventos que acontecem aqui na terrinha ou no território estrangeiro.

Mesmo que haja um verniz que cisma colocar o setor cultural e de entretenimento estrangeiro em um lugar parecido como um oásis, impassível de faltas, omissão e descaso; a realidade é essencialmente outra: há sandices a dar com pau e os erros e as negligências tomam de assalto o papel de protagonista na história.

Como festas malditas, queremos recordar brevemente nas linhas abaixo alguns eventos da seara rock n’ roll e heavy metal que deram muito, muito errado por incompetência dos envolvidos na organização, sendo o saldo final uma experiência desastrosa aos pagantes, para dizer o mínimo.

Woodstock

O festival norte-americano tem uma fama de causar inveja a qualquer evento que pipoque nos quatro cantos do planeta. Mas como dizem os atores do mercado de entretenimento: Marketing é a alma do negócio, e o Woodstock se beneficia desta premissa.

Em suas três edições, que aconteceram 1969, 1994 e 1999, o festival prometeu muito, mas cumpriu pouco. Desorganização e falta de infraestrutura eram os menores dos problemas em suas edições. Em 1969, por exemplo, houve morte, estupro e carência de comida e bebida, mas tais “probleminhas” são, até os dias de hoje, colocados embaixo do tapete pela maioria dos veículos de imprensa, principalmente pela turma da “organização” do evento.

Contudo, a cereja no topo da caca foi em 1999, que fora a derradeira edição, pois a falta de condições em receber o público fomentou uma grande revolta, dessa forma, o vandalismo virou a ordem do dia e destruição de tudo se tornou o foco das centenas de milhares de pessoas que lotavam a desativada base aérea de Rome, em Nova Iorque.

Estupros, brigas, assaltos, quebra-quebra e centenas de presos foram o saldo do festival. O sonso do organizador Michael Lang jamais assumiu integralmente a culpa das sucessões de desastres que aconteceram; na verdade, como é de praxe dos “organizadores”, ele e sua equipe terceirizaram seus erros e fizeram o papel de vítimas incompreendidas.

Fyre Festival

E por falar em organizador sonso, Billy McFarland prometeu um festival luxuoso, o crème de la crème, com infraestrutura de primeira classe em um fest que rolaria em Bahamas, no Caribe, mas o oferecido foram acomodações em ruínas, comida estragada – quando se encontrava alguma – e escassez de água potável.

Como desgraça pouca é bobagem, o garotão metido a promoter, que chegou a puxar um tempinho no xilindró por crime de estelionato, fez tudo o que estava em seu poder para deixar a péssima experiência ainda pior ao não oferecer nenhuma estrutura logística para tirar o público do local.

Fome, sede, privação de sono, frio e um rombo de alguns milhares de dólares nas contas bancárias foram as experiências proporcionadas por McFarland ao público.

Quer saber a ironia da coisa toda? Billyzinho já anunciou a segunda edição do Fyre Festival para o ano que vem (2024). Redenção de McFarland? Só Chessus sabe!

Metal Open Air

O MOA foi o mais puro néctar da incompetência brasileira! Em 2012, o festival jurou de pé junto que colocaria em seu palco 47 atrações, mas 33 bandas cancelaram suas apresentações por mil e um motivos como falta de pagamento e infraestrutura e problemas logísticos.

A festa prometeu o céu ao público, mas entregou o inferno! Camping, banheiros, lojas e stands, clube noturno e linhas de ônibus exclusivas foram algumas das promessas. A realidade foi a galera – os guerreiros que ficaram até o último minuto da patacoada – dormir em estábulo, não ter acesso ao básico como água potável e comida, entre outros absurdos.

O jeito foi voltar para casa com um desfalque considerável na conta bancária, muita frustração e transbordando de raiva dos pseudos produtores de evento.

A dica que fica é se atentar muito bem em qual festival e evento você empregará seu suado dinheiro, assim, bizarrices, como as relatadas anteriormente, não serão as protagonistas de suas experiências e histórias.

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