Ozzy Osbourne reflete sobre 13, derradeiro álbum do Black Sabbath: “Fazer aquele disco não foi nada incrível”

O Príncipe das Trevas, Ozzy Osbourne, bateu um papo com o site Stereogum e falou, dentre tantos assuntos, sobre o derradeiro álbum de estúdio do Black Sabbath, 13, lançado em junho de 2013. De acordo com Osbourne, o processo de composição e gravação do disco não fora prazeroso, o que deixou um quê de descontentamento pairando no ar, além disso, a ausência de Bill Ward fora motivo de desagrado.

“Para ser perfeitamente honesto, eu não me senti bem com 13, pois não tive nenhum controle sobre o álbum”, declarou Osbourne. “Embora Rick Rubin [produtor do álbum] seja meu amigo, eu realmente não estava… Bem, eu só estava cantando”, ponderou.

“E voltando no tempo, aquele não foi um período glorioso. Embora Geezer [Butler, baixista do Black Sabbath] tenha escrito muitas letras, tarefa a qual ele é muito, muito bom, a experiência de fazer aquele disco não foi nada incrível para mim”, completou.

“Mas a única coisa que eu realmente me arrependo é de não ter Bill Ward [baterista original do Black Sabbath] no álbum [13]. Não foi realmente um disco do Black Sabbath, não foi gravado do jeito que um álbum do Black Sabbath era gravado. A partir do Vol. 4, nós assumimos o controle, não tinha ninguém, além da gente, no controle da gravação”, concluiu.

A entrevista completa está disponível aqui.

Recentemente, alguns políticos britânicos iniciaram uma petição para que o Black Sabbath seja homenageado pela monarquia britânica e seja reconhecido publicamente por suas contribuições à cidade Birmingham.

Na petição, o deputado Khalid Mahmood diz o seguinte: “Apesar de toda a sua fama global, eles mantiveram fortes ligações com Birmingham, o que fora demonstrado em sua recente performance surpresa na cerimônia de encerramento dos Jogos da Commonwealth. Aprecio que este pedido não esteja dentro dos procedimentos normais de busca de honras reais. No entanto, sentimos que esta ocasião extraordinária merece um reconhecimento extraordinário deste extraordinário grupo de músicos.

Nós, portanto, buscamos a intervenção direta e o apoio de Vossa Majestade para reconhecer a grande contribuição feita por esses músicos excelentes e inovadores, que foram feitos em Birmingham e que mais uma vez não apenas entretiveram Birmingham, o Reino Unido e toda a Commonwealth, mas o mundo”.

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