Os 7 melhores álbuns de retorno do rock e heavy metal, segundo a Loudwire

Já vimos isso acontecer com muita frequência; o declínio lento (ou às vezes rápido) de um artista ou banda que já esteve no topo do rock e do heavy metal. Embora nem todos consigam superar suas dificuldades criativas ou pessoais, às vezes uma mudança na formação, uma pausa prolongada ou uma mudança de estilo podem dar vida nova a um grupo.

Com isso, a Loudwire listou algumas das reviravoltas mais memoráveis do rock n’ roll e do heavy metal; onde o infortúnio se transformou em impulso e, consequentemente, em um case de muito sucesso.

Dito isso, nas linhas abaixo, você poderá relembrar 7 melhores álbuns de retorno da música pesada! Dessa forma, se ajeita na poltrona, pega uma bebida e ajusta o volume do fone para o 11, pois o som é dos melhores!

1. Perfect Strangers – Deep Purple

Perfect Strangers sinalizou o retorno de uma das formações mais icônicas do rock n’ roll do início dos anos 1970. Após a recepção nada memorável do terceiro disco da era Coverdale/Hughes, Come Taste The Band, era hora de fechar o capítulo e voltar às raízes do Deep Purple.

Este lançamento de 1984 foi o primeiro álbum de estúdio da banda em nove anos e, como outros discos nesta lista, Perfect Strangers mostrou a admirável capacidade do Purple de se adaptar aos tempos, mantendo todas as qualidades que fizeram ser uma das bandas mais consagradas de seu tempo.

2. Heaven and Hell – Black Sabbath

Para muitas bandas, substituir um frontman, ou frontwoman, costuma ser uma tarefa impossível; especialmente para uma banda com um personagem como Ozzy Osbourne no comando.

Após o fracasso comercial de Technical Ecstasy, de 1976, e Never Say Die, de 1978, o Black Sabbath estava pronto para um novo começo. A adição do ex-vocalista do Elf e Rainbow, Ronnie James Dio, cujo encontro casual com o guitarrista Tony Iommi, em 1979, no Rainbow Bar And Grill, em Hollywood, mudou o curso do Black Sabbath e do heavy metal para sempre.

Esta parceria deu origem a um dos lançamentos mais clássicos da música pesada e restaurou o legado indiscutível do Black Sabbath.

3. Psycho Circus – KISS

O KISS não é estranho à reinvenção. Sua carreira, às vezes tumultuada, enfrentou várias mudanças de formação, maquiagem, sem maquiagem, álbuns cheios de pop-rock, discos com mais metal e muito mais.

Por tudo isso, a era de ouro do KISS sempre permaneceu no início dos anos 70; com maquiagem à la Alice Cooper e os quatro caras originais que deram vida ao conceito.

Em 1998, seis anos após o lançamento de seu último álbum de inéditas, o KISS lançou o aclamado Psycho Circus; o primeiro álbum a apresentar o guitarrista Ace Frehley e o baterista Peter Criss desde Dynasty, de 1979.

Embora o álbum não tenha tanto Ace e Peter quanto pensávamos – Ace toca em apenas duas músicas e Peter aparece em três – o álbum desencadeou uma turnê de reunião que expôs a banda a uma geração de fãs inteiramente nova. A reunião não durou muito, mas Psycho Circus merece seu lugar no KISStory como um retorno inesquecível.

4. Trash – Alice Cooper

A indústria da música há muito mudou desde o auge dos anos 1970, mas o pioneiro do shock rock, Alice Cooper, encontrou seu lugar na era do glam metal com seu lançamento de 1989, o icônico Trash.

Depois de uma pequena pausa no início dos anos 1980, Cooper voltou à cena abraçando o novo metal. Embora admirado pelos fãs, seus dois primeiros discos após seu retorno, Constrictor, de 1986, e Raise Your Fist And Yell, de 1987, nunca alcançaram a popularidade mainstream.

Após assinar contrato com a Epic Records e se juntar ao lendário produtor Desmond Child, a tia Alice conseguiu seu primeiro hit no Top 10 em mais de uma década com a faixa de abertura de Trash, Poison. O álbum, que é um exemplo perfeito da capacidade do cantor de se adaptar aos tempos e permanecer autêntico, foi um sucesso inquestionável.

5. Back in Black – AC/DC

Ainda que as dificuldades da maioria das bandas sejam causadas por pequenos dramas ou pela incapacidade de um disco de atingir seu público, a história do AC/DC foi muito mais trágica. Após a perda de seu vocalista, Bon Scott, para o álcool e drogas, os irmãos Young tiveram que voltar aparentemente à estaca zero.

O produtor da banda, Robert “Mutt” Lange, ofereceu um substituto a Bon, Brian Johnson. O cantor se encaixou na banda como uma luva, honrando o legado de Scott com o álbum Back In Black, que traz alguns dos maiores clássicos do rock como a faixa-título, You Shook Me All Night Long e Hells Bells.

Back in Black alcançou a quarta posição na parada da Billboard e foi certificado como platina mais de 25 vezes e vendeu mais de 50 milhões de cópias.

6. Blizzard of Ozz – Ozzy Osbourne

É difícil acreditar que seja possível deixar o Black Sabbath e iniciar uma carreira tão grandiosa, quiçá ainda maior. Com a ajuda de Sharon Arden – filha do empresário do Black Sabbath, Don Arden, e futura esposa de Ozzy), o Madman deu os primeiros passos para embarcar na criação de um novo material pós-Sabbath.

Osbourne recrutou o virtuoso Randy Rhoads para guitarra, o gênio musical Bob Daisley para o baixo e o preciso Lee Kerslake para a bateria; o resultado foi um dos discos mais icônicos da história do rock e metal.

Blizzard of Ozz abriga uma miríade de faixas que serviram como modelo para o rock praticado nos anos 1980.

7. Brave New World – Iron Maiden

Brave New World marca o retorno de Bruce Dickinson (vocal) e Adrian Smith (guitarra) ao Iron Maiden! O disco tirou a Donzela de Ferro de uma crise comercial herdada dos anos 90; época em que contava com o vocalista Blaze Bayley.

Brave New World é frequentemente considerado pelos fãs como o melhor álbum da banda desde Fear Of The Dark, de 1992. Além disso, é o primeiro álbum do Maiden como um sexteto.

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