Dio: 5 destaques do clássico álbum Holy Diver

Ninguém ousa desafiar ou desmentir esta verdade: Ronnie James Dio foi e sempre será um dos maiores vocalista do rock n’ roll e heavy metal! Goste ou não de seu trabalho, isto é um fato, ou seja, não está aberto a chorumela ou lenga-lenga de quem torce o nariz e não se compraz com o som do saudoso cantor.

Além disso, não é preciso detalhar e esmiuçar todo caminho profissional percorrido por Ronnie, que deu seus primeiros passos na música com o ELF; depois, promoveu um salto qualitativo enorme ao lado de Ritchie Blackmore, no Rainbow.

Em seguida, o movimento foi salvar a carreira do Black Sabbath e, claro, deixar sua marca na banda assinando dois dos mais incríveis trabalhos de estúdio de sua discografia.

O nome do vocalista já estava consolidado e estabilizado no mercado musical, já que deixou um legado classe a trabalhando com os geniais Blackmore e Tony Iommi. No entanto, a prova dos nove viria em um álbum de estúdio o qual todo o processo criativo foi integralmente capitaneado pelo gigante baixinho.

Batizado de Holy Diver, o full length, que saiu em 1983 via Warner Bros., veio amparado por uma nítida sensação de querer provar o potencial produtivo de Dio. E isso é facilmente percebido nos pouco mais de quarenta minutos de música.

Desse modo, elencamos 5 destaques do clássico Holy Diver! Então, vem com a gente!

1. Guitar Hero

Ronnie chegou a testar o virtuoso Jake E. Lee (Ozzy Osbourne, Badlands), contudo, o cantor desejava um sabor diferente para as linhas de guitarra; algo que fugisse do já batido perfil norte-americano. O vocalista atravessou o Atlântico para achar o prodígio Vivian Campbell nas terras gélidas da Irlanda, e o resultado ficou formidável.

2. Versatilidade musical

Holy Diver contempla várias camadas sonoras! Em essência, o disco reside na seara do heavy metal, mas flerta com outros estilos como hard rock e classic rock. Além disso, conta, inclusive, com passagens, intervalos e padrões que remetem ao blues.

3. Dinâmica

Esperto como poucos, James montou o repertório de forma que privilegiasse um bem-vindo dinamismo na audição. Então, há momentos para o ritmo acelerado e cadenciado; há também espaço para leveza de um quê pop e, até mesmo, oportunidade para um ar soturno, mas tudo encaixado em numa sintonia ímpar.

4. Conteúdo lírico

As letras fantasiosas são um prato cheio ao pessoal que curte RPG e fábulas, histórias e filmes de dragões, magia e mistério. Experimenta, por exemplo, jogar Dungeons & Dragons e colocar Holy Diver como trilha sonora; é adendo e tanto para a campanha.

5. Capa

Uma capa onde um demônio de olhos vermelhos captura e tenta afogar um padre é no mínimo genial! E é claro que os cidadãos de bem da época chiaram alto com a arte, o que só mostra o quão certo Ronnie estavam em lançar o disco com tal capa.

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