Amy Lee explica porque o sucesso inicial do Evanescence lhe trouxe muita insegurança

Há 20 anos o Evanescence abalava as estruturas da música mundial com o mega premiado álbum Fallen, que faturou o primeiro lugar nas paradas de vários países, bateu a marca de 17 milhões de cópias vendidas em todo mundo e levou para casa Grammys de Álbum do Ano e Melhor Álbum de Rock, em 2004.

Com isso, a vocalista Amy Lee se tornou um ícone instantâneo para milhões de jovens fãs de rock em todo o mundo, mas também um alvo fácil para os haters de plantão que não a consideraram uma artista relevante.

A moça bateu um papo com a revista Metal Hammer e explicou porque o sucesso inicial do Evanescence lhe trouxe muita insegurança.

Lee disse: “Senti que as pessoas queriam me ver falhar, principalmente no começo! Acho que as pessoas queriam ver se eu era de verdade, real, já que, quando você tem muito sucesso de forma rápida, a natureza humana faz as pessoas duvidarem.

Eu me senti na defensiva, me senti incompreendida. Eu tenho uma cara durona e valentona, então obviamente pensaram que eu era uma algum tipo de idiota”.

A cantora completou: “As pessoas chamam isso de Síndrome do Impostor! Eu definitivamente senti como se tivesse entrado pela porta dos fundos e, de alguma forma, conseguido ir ao Grammy e tudo mais.

Eu pensava: ‘eu não deveria estar aqui e as pessoas não sabem quem somos nós, parece algum tipo de pegadinha’. Acho que parte disso é que tudo aconteceu muito, muito rápido e na época em que eu era muito nova”.

Fallen será relançado em 2LPs, 2CDs e digital no dia 17 de novembro; já a versão Super Deluxe Edition sairá em fevereiro de 2024. A reedição de luxo incluirá bastante material bônus – dez faixas no total – incluindo demos inéditas e gravações ao vivo, além de uma seleção de B-sides raros.

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