“A atitude de Paul era estranha; quanto maior ficávamos, pior ele ficava”, afirma Steve Harris

A carreira do Iron Maiden já foi esquadrinhada nos mínimos detalhes ao longo dos anos! Desde o lançamento de seu debute autointitulado em 1980, o grupo tem sido objeto de interesse dos fãs e, decerto, da mídia. Um dos assuntos que sempre deu pano para manga é a demissão do vocalista Paul Di’Anno, em 1981.

Paul não estava em sintonia com os planos da banda, e o seu comportamento errático e os abusos de álcool e drogas complicaram ainda mais a convivência e o trabalho ao lado do líder e baixista Steve Harris e o resto dos parças de grupo.

Em entrevista à revista britânica Classic Rock, Harris chegou a afirmar o seguinte: “Sabíamos que mudar de vocalista seria um passo muito importante, mas também sabíamos que não poderíamos continuar com Paul.

Quando ele se envolveu com a banda pela primeira vez, Rod [Smallwood, empresário do Maiden] me perguntou se havia algum problema potencial que pudesse surgir no futuro que ele deveria saber. E eu disse: ‘Tenho que ser honesto, pode haver problemas com Paul, porque às vezes a atitude dele é um pouco estranha’.

Sempre pensei que à medida que a banda tivesse mais sucesso, talvez ele se interessasse mais, mas, na verdade, quanto maior ficávamos, pior ele ficava. Eu não uso drogas, e nunca usei. Mas não sou contra as pessoas que usam e gostam – desde que isso não estrague o trabalho delas. Bem, Paul estava deixando as drogas estragarem seu trabalho”.

O último show do Iron Maiden com Di’Anno aconteceu no Odd Fellows Mansion, em Copenhague, Dinamarca, no dia 10 de setembro de 1981. Tempos depois, Bruce Dickinson assumiu o vocal, terminou a Killers Tour, entrou em estúdio para compor e gravar o The Number Of The Beast e resto, como dizem, é história.

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