“Seria errado o Rush voltar com um novo baterista; seria caça-níquel”, diz Alex Lifeson

Em 1 de agosto de 2015, o Rush, trio composto por Geddy Lee (vocal, baixo e teclado), Alex Lifeson (guitarra) e Neil Peart (bateria), realizou seu derradeiro show no The Forum, em Los Angeles, Estados Unidos.

Apesar de encerrar as atividades com mais quarenta anos de bons serviços prestados ao rock n’ roll, os fãs ainda sentem falta da banda e, alguns deles, até desejam uma volta do conjunto, com um novo baterista, visto que o Neil Peart faleceu no dia 7 de janeiro de 2020, em Santa Mônica, Califórnia, após uma batalha de três anos contra o glioblastoma, uma forma agressiva de câncer no cérebro. O baterista tinha 67 anos.

Durante entrevista ao site Classic Rock History, o guitarrista Alex Lifeson disse que seria errado o Rush voltar com um novo baterista. O músico destacou que seria uma atitude caça-níquel.

“Muitas pessoas nos perguntam se voltaremos, se encontraremos um novo baterista e se continuaremos com o Rush. Honestamente, sou orgulhoso do fato de não termos voltado e de que tudo acabou quando teve que acabar”, explicou Alex.

Ele continuou: “Fizemos turnê por 41 anos! Neil não conseguia mais tocar como fazia dez anos antes, e isso foi muito difícil. Ele não queria tocar nem um por cento abaixo da perfeição. E isso era compreensível. Foi triste quando tudo acabou, no entanto, em retrospecto, saímos por cima, e esse é o legado do Rush”.

Lifeson arrematou: “Há tristeza entre os nossos fãs porque tudo acabou! Eles querem mais, mas você não pode voltar atrás. Não podemos simplesmente procurar outro baterista, sair e fazer shows e fazer um material novo. Simplesmente não seria a mesma coisa. Seria apenas uma estratégia caça-níquel”.

O Rush vendeu mais de 50 milhões de discos e é considerada uma das maiores bandas de rock de todos os tempos. Ao longo da carreira, o trio incorporou elementos do pop, eletrônico, progressivo, metal, reggae, entre outros estilos, à sua arte.

Entre os destaques em estúdio do conjunto estão obras como Fly by Night (1975), Caress of Steel (1975), 2112 (1976), Moving Pictures (1981), Power Windows (1985), Hold Your Fire (1987) e Presto (1989).

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