Rouxinóis do rock e metal? 7 vocalistas superestimados que quase todo mundo ama

O engodo e a conversa fiada acabaram, mesmo que isto custe a ira dos fãs puristas e ortodoxos, bem como o levante infantil e ingênuo de seus corações partidos por terem seus ídolos, objetos de suas mais profundas venerações, bajulações e puxa-saquismos, analisados e criticados por este que vos escreve.

Alguns vocalistas são definitivamente consagrados na cena rock n’ roll e heavy metal, outros ainda têm muita luta pela frente para provar verdadeiramente uma possível posição de vanguarda no mercado musical, contudo, há certos nomes que prometem muito e entregam pouco ao vivo – em algumas vezes em estúdio, também.

Indiscutivelmente, em época de vacas magras, é comum chamar urubu de meu louro, e se contentar com o medíocre e tachar fulano ou beltrano de genial. Porém, em análises frias e cartesianas, sem os fatores e apelos emocionais, muitos cantores que são amados pelo público deixam a desejar, e muito, em cima do palco.

Muitos soam inconstantes, sem potência, desafinados, fora de conexão com o próprio ofício e deslumbrados por uma reputação imaculada que só existem em suas cabeças.

Rouxinóis do rock e metal? Jamais! Aqui vai a nossa lista de 7 vocalistas superestimados que quase todo mundo ama, mas que rateiam mais que carro de motor mil cilindradas subindo serra.

James LaBrie – Dream Theater

Poucas coisas soam mais chorosas e enjoativas do que o timbre vocal do canadense! Em uma pegada gralha nervosa, James derrete a paciência e a capacidade auditiva de qualquer ser humano com gritos mais catastróficos do que o choro da personagem Chiquinha, do seriado Chaves.

Quando tenta trazer algum ar dinâmico a sua performance, fica atolado em sussurros inexpressivos e frases incapazes de trazer algum tipo de emoção mais profunda.

Glenn Hughes – ex-Deep Purple e ex-diversas outras bandas

Considerado por muitos como a voz do rock, Glenn coloca tudo a perder com gritos, muitos gritos! Se o objetivo for assistir uma pessoa gritar, é mais fácil e barato ficar em casa e prestigiar seu sobrinho ou filho desempenhar tal trabalho.

Terminar cada verso ou frase com berros em tons estratosféricos oferece uma dinâmica cansativa aos seus shows. Em meia hora de apresentação, é comum surgir aquela olhada no relógio, a vontade que o espetáculo acabe logo e a torcida para que você consiga encontrar uma churrascaria aberta para saciar a fome e sanear as emoções.

Vince Neil – Mötley Crüe

Se Vince acredita seriamente que sabe – ou soube – cantar, ele deve processar a cigana que o enganou, imediatamente. Em um paralelo com o segmento pop, Neil é a Madonna do hard rock, visto que precisou apelar para subterfúgios e polêmicas de cunho sexuais para ter notoriedade.

Dos anos 80 até os dias de hoje, ver uma apresentação de Neil é uma tarefa insalubre; se a canção está indo para o norte, ele faz questão de correr para o sul. É um salve-se quem puder e os ouvidos alheios que contabilizem os prejuízos.

Um adendo! Nos bastidores, a coisa consegue piorar ainda mais, pois Vince se mostra preso nos mitos e estereótipos da Sunset Boulevard dos anos 80. Lamentável!

Mick Jagger – The Rolling Stones

Muitas caras e bocas e um endeusamento pouco justificável! Para quem construiu uma carreira sob a tutela do blues rock, a voz de Jagger é mais insossa do que sopinha servida em casas de repouso para idosos.

Em alguns momentos, o produto oferecido no palco chega a descambar para a recitação das letras das canções, já que a ação de cantar passou milhas de distância dali. O embuste é arrematado com uma performance caricata e digna dos mais pitorescos predicados.

Sendo assim, ficar em casa secando um barril de cerveja e assistindo campeonato da série C é mais indicado do que presenciar o freakshow de Jagger.

Dave Grohl – Foo Fighters

É comum vermos em séries televisivas e filmes uns indivíduos que precisam andar sobre uma listra para provar que não estão bêbados. O resultado é quase sempre desfavorável ao pessoal que tomou umas e outras.

A performance de Dave Grohl pode ser comparada a tal analogia! A afinação é a citada listra e a voz do músico o bêbado.

E como é difícil a “bendita” voz do cara não semitonar e ele não tentar disfarçar com gritos e pulinhos. Infelizmente, isto é recorrente em suas apresentações e deixa uma sensação de desdém pelo público que pagou caríssimo para vê-lo ao vivo.

Fábio Lione – Angra

O italiano é outro que cisma resolver todas as frases e versos da mesma forma: tons alto – pelo menos para seu padrão e dinâmica vocal – e um enjoativo vibrato, além disso, sua voz carece de personalidade, soa insossa e aguada, e sua capacidade de interpretação está aquém do requerido para o power/prog metal.

Jon Bon Jovi – Bon Jovi

Não é de hoje que as performances de Jon têm batido na trave! Desde o começo dos anos 90, quando pintou por cá no festival Hollywood Rock, o galã do hard rock já mostrava cansaço na voz e uma dependência no poderio vocal de seus parceiros.

Com o passar do tempo, os problemas ficaram ainda dramáticos e botar os pés em um show do cantor se revela cada vez mais como uma via-crúcis.

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