Ricardo Confessori dá sua versão sobre o fim do Shaman: “Tentaram jogar a culpa em cima de mim”

Em janeiro deste ano, a banda brasileira de power metal, Shaman, pegou os fãs de surpresa ao anunciar o fim das atividades. O grupo estava em plena divulgação de seu quinto trabalho de estúdio, intitulado Rescue, lançado em abril de 2022.

Logo após o anúncio do fim da banda, o baixista Luis Mariutti, irmão do guitarrista Hugo, comentou nas redes sociais que os posicionamentos políticos do baterista Ricardo Confessori foram a motivação para o encerramento das atividades.

Recentemente, Ricardo concedeu uma entrevista ao podcast Metal Musikast e deu sua versão sobre o fim do grupo.

Confessori disse: “Você vê declarações dos caras dizendo que já estavam de saco cheio! Como que uma banda vai sobreviver se o vocalista da banda… O cara entra na banda, seis meses depois ele informa que está se mudando para a Espanha; uma banda que praticamente é 80%, 90% do Brasil.

Como que uma banda que perdeu o vocalista, o grande Andre Matos, um dos maiores vocalistas de todos os tempos, em uma situação delicada, tentando se reerguer, o vocalista omite isso de você? Depois que ele já está na banda, que começaram as atividades, gravações, ele fala: ‘Só para avisar, daqui a 4 meses eu estou mudando para a Espanha’.

Daí, só podia fazer show de uma quantidade em diante, porque tem todo aquele custo de trazer ele [da Europa], ou seja, inviabiliza de fazer eventos esporádicos, e ele só vem se for uma coisa grande”.

O baterista completou: “Tentaram jogar a culpa em cima de mim, mas isso daí foi só a gota d’água! Outras coisas também encheram a paciência como interferência de pessoas que não eram da banda e queriam apitar.

A banda tem que ser igual a família, não! A banda tem que ser igual uma empresa! Vamos falar a verdade. Trabalha quem tem competência e quem é da banda. Então, a grande verdade é que já é a segunda vez que tentam jogar a culpa de final de banda nas minhas costas.

Na primeira vez que o Shaman acabou, tentaram jogar isso nas minhas costas, e eu chamo isso de estrelismo artístico. Sempre arrumam um bode expiatório para ser a causa da separação”.

Eis a entrevista completa no player a seguir:

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