“Pensei que o metal estava morto com a ascensão do grunge”, afirma Wolf Hoffmann (Accept)

O líder e guitarrista do Accept, Wolf Hoffmann, em entrevista ao site Headbangers Latinoamerica, refletiu sobre o momento conturbado vivido pelo heavy metal, com a ascensão do grunge, na década de 1990. Na visão de Hoffmann, o metal estava morto e enterrado. O músico não vislumbrava uma luz no fim do túnel.

“Foi uma época ruim”, disparou Wolf. “Os anos 90 foi um momento realmente terrível”, acrescentou o músico. “Lançamos um disco com David Reece, mas nunca tivemos uma boa química. A banda, basicamente, se separou pouco tempo depois”, continuou.

“Nós não nos sentíamos confortáveis com o grunge e o alternativo; não era realmente a nossa praia. Com tempo, tentamos nos ajustar um pouco, assim como a maioria das bandas que conheço”, ressaltou.

“Ninguém sabia bem que tipo de música lançar. Todos nós não achávamos que o heavy metal voltaria ou sobreviveria. Pessoalmente, eu pensava que heavy metal estava morto”, pontuou. “Mas, para minha surpresa, o metal voltou mais forte do que nunca, e ainda está aqui. Já o grunge, praticamente desapareceu”, concluiu.

O trabalho de estúdio mais recente do Accept é o álbum Too Mean To Die, lançado no ano de 2021 via Nuclear Blast. O disco é o primeiro do Accept sem o baixista Peter Baltes, que deixou o grupo em novembro de 2018 e foi substituído por Martin Motnik.

A formação também foi expandida com a adição de um terceiro guitarrista, Philip Shouse, que substituiu Uwe Lulis durante a turnê Symphonic Terror do ano passado, antes de ser convidado a se juntar à banda permanentemente.

Too Mean To Die, que é o sucessor do bem sucedido The Rise of Chaos (2017), contou com a mixagem de Andy Sneap (Judas Priest, Megadeth).

Tracklisting de Too Mean To Die:

01. Zombie Apocalypse
02. Too Mean To Die
03. Overnight Sensation
04. No Ones Master
05. The Undertaker
06. Sucks To Be You
07. Symphony Of Pain
08. The Best Is Yet To Come
09. How Do We Sleep
10. Not My Problem
11. Samson And Delilah

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