Michael Wilton fala sobre como Queensrÿche resistiu ao grunge

Em entrevista ao jornalista Max Davallo, do canal Sonic Dorms, o guitarrista do Queensrÿche, Michael Wilton, falou sobre ascensão do grunge no começo dos anos 1990 e como as bandas de heavy metal, rock progressivo e hard rock tiveram que lidar com tal mudança mercadológica.

“Acredito que nós do heavy metal, rock progressivo e hard rock estávamos no modo automático de existir”, disparou Michael. “Na época, tudo estava mudando: tecnologia, a dinâmica das gravadoras e o mercado. E isso foi ótimo para todas aquelas bandas, especialmente para as bandas de Seattle [maior cidade do estado de Washington, Estados Unidos]”, explicou.

“Para nós, foi um momento de apenas uma mudança na indústria, e acho que superamos o desafio. Tínhamos seguidores sólidos que realmente não importavam com o que surgindo de novidade, então continuamos fazendo o que fazemos”, ressaltou.

“O grunge aconteceu, e foi realmente ótimo. A música ficou obsoleta, então esse novo som apareceu e deu uma sacudida nas coisas. A gente sempre viu as coisas desse maneira. Mas não seguimos as tendências, nós só fazemos o nosso som”, concluiu.

Em dezembro, o Queensrÿche lançou seu novo álbum de estúdio, o décimo sexto de sua carreira, intitulado Digital Noise Alliance, via Century Media Records. Digital Noise Alliance conta com a produção de Chris “Zeuss” Harris, profissional que trabalhou com o grupo nos álbuns Condition Hüman (2015) e The Verdict (2019).

Digital Noise Alliance está disponível nos seguintes formatos: vinil preto, vinil colorido, CD, CD digipak, CD Box Set (com CD Digipak, pôster, button, entre outros mimos) e digital.

Tracklisting de Digital Noise Alliance:

“In Extremis”
“Chapters”
“Lost in Sorrow”
“Sicdeth”
“Behind the Walls”
“Nocturnal Light”
“Out of the Black”
“Forest”
“Realms”
“Hold On”
“Tormentum”
“Rebel Yell”

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