Megadeth: Conheça os 24 músicos que passaram pela empresa de Dave Mustaine

Todo mundo está careca de saber a trajetória de Dave Mustaine no universo da música: compôs as formações iniciais do Metallica; criou alguns materiais com James Hetfield, Lars Ulrich e Cia; ganhou uma justa causa por não saber brincar com os amiguinhos; ficou com ódio; montou o Megadeth como uma resposta à demissão recebida por seus ex-parças; lançou álbuns extraordinários e marcou seu nome nos anais do heavy metal mundial.

É lógico que neste caminho muitas coisas aconteceram: o roteirista da vida de Mustaine encheu o script do músico com inúmeros plot twists, dramas, aventuras e redenções. Neste balaio pode ser adicionado algumas doses de mal humor, rabugentice e intransigência, o que pode ter ocasionado e ou colaborado para uma grande rotatividade de músicos no Megadeth.

Por alto, a contabilidade nos mostra que o ruivo já empregou duas dúzias de instrumentistas em sua banda. O número pode ser ainda maior, mas vamos nos ater aos 24 músicos que passaram pela empresa de Dave Mustaine. Venha conhecê-los ou relembrá-los!

1 – Kiko Loureiro

Prata da nossa casa, o brasileiro é o mais recente profissional a se desligar da empresa de Mustaine. Kiko ficou entre 2015 e 2023, deixando como legados os álbuns Dystopia (2016) e The Sick, the Dying… and the Dead! (2022).

2 – Marty Friedman

O guitarrista fez parte da época de ouro do grupo, final dos anos 80 até meados da década de 1990. Ajudou a criar os álbuns Rust in Peace (1990), Countdown to Extinction (1992), Youthanasia (1994), Cryptic Writings (1997) e Risk (1999). Marty saiu em 1999.

3 – David Ellefson

David foi braço direito de Mustaine por muitos anos, mas foi demitido do Megadeth em 2021, depois de vídeos íntimos seus terem vazados e o músico ser acusado de ter enviado esses registros a uma menor de idade.

4 – Kerry King

No começo dos anos 80 rolava algumas danças das cadeiras na cena thrasher californiana. King fez alguns shows com o Megadeth, mas mal esquentou o banco e resolveu voltar para o Slayer. O resto é história, como dizem por aí.

5 – Lee Rauch

Rauch foi o primeiro baterista do Megadeth; o músico tocou com Dave Mustaine, Kerry King e David Ellefson entre os anos de 1983 e 1984. O batera morreu em junho do ano passado – a causa não foi revelada.

6 – Greg Handevidt

Greg foi outro que ficou bem pouco na banda! O músico resolveu sair e montar o Kublai Khan.

7 – Gar Samuelson

O baterista contribuiu nos álbuns Killing Is My Business… and Business Is Good! (1985) and Peace Sells… but Who’s Buying? (1986), mas foi demitido nos anos 80 por conta de seus problemas com drogas. Gar morreu em 1999, devido a uma insuficiência hepática.

8 – Chris Poland

O guitarrista assinou os mesmos trabalhos que Gar Samuelson, entretanto, foi mandado embora por ter vendido alguns equipamentos de Mustaine na biqueira, o que deixou o boss bravíssimo.

Poland voltou a trabalhar com o Megadeth no álbum The System Has Failed, mas não durou muito a então nova parceria, e Chris pulou do barco de vez.

9 – Nick Menza

Nick juntou-se ao Megadeth para gravar o lendário álbum Rust In Peace de 1990 e permaneceu na banda por 9 anos, participando de toda a era clássica da banda com os álbuns Countdown To Extinction (1992), Youthanasia (1994), Hidden Treasures (1995) e Cryptic Writings (1997), além do tributo ao Black Sabbath de 1994 chamado Nativity In Black.

Menza teve um ataque cardíaco no dia 21 de maio de 2016 e morreu enquanto tocava com a sua banda OHM, em Los Angeles. A doença foi listada pelos médicos como cardiovascular hipertensiva e aterosclerótica.

10 – Jimmy DeGrasso

Com a saída de Nick Menza na segunda metade dos anos 90, DeGrasso chegou com a responsabilidade de substituí-lo. Gravou os discos Risk (1999) e The World Needs A Hero (2001). Jimmy foi desligado da empresa em 2002.

11 – Jeff Young

O guitarrista fez parte da brincadeira por pouco tempo; por poucas semanas, na verdade. Foi mandado ao RH por ter “encostado” na noiva de Mustaine, segundo a boca miúda.

12 – Shawn Drover

Em 2004, o Megadeth tentou voltar a trabalhar com Nick Menza, mas não deu liga, então, o grupo partiu para achar quem desse conta do job.

O canadense chegou igual a um mineiro, comendo quieto, e ficou por quase dez anos. Participou dos álbuns United Abominations (2007), Endgame (2009), Thirteen (2011) e Super Collider (2013).

13 – Glen Drover

O irmão de Shaw, Glen, ficou na banda por apenas quatro anos. A contribuição em estúdio foi no álbum United Abominations. O guitarrista saiu em 2008.

14 – Chris Broderick

Com a saída de Glen Drover, Chris Broderick foi o escolhido para dar conta do trabalho. Com a trupe, criou os trabalhos Endgame (2009), Thirteen (2011) e Super Collider (2013); o músico saiu em 2014 por conta de “divergências musicais”.

15 – Chris Adler

Expulso do Lamb of God, Chris fez um bico no Megadeth entre 2015 e 2016. O baterista participou do álbum Dystopia, de 2016.

16 – James MacDonough

O baixista ficou no conjunto entre 2004 e 2006; colaborou nas apresentações ao vivo, mas não deixou nada gravado em estúdio.

17 – Al Pitrelli

Al caiu de paraquedas no Megadeth, durante a Risk Tour; além disso, colaborou com a criação de The World Needs a Hero. Saiu do grupo em 2002, quando Mustaine decretou o fim das atividades do Megadeth, por conta de um problema na mão/braço.

18 – Chuck Behler

A passagem do baterista pelo Megadeth também foi rápida, pois entrou em 1987 e saiu em 1989. Porém, deu tempo para assinar o nome no álbum So Far, So Good… So What! (1988).

19 – Jay Reynolds

Jay nunca foi efetivado como membro do Megadeth, porém, ele orbitava em torno da banda e chegou fazer alguns ensaios com os caras. As habilidades de Reynolds eram limitadas, logo, o trampo caiu na mão de seu professor de guitarra, Jeff Young.

20 – Brett Phillips

O guitarrista estava lá na época em que tudo era mato no Megadeth! Ele ajudou Dave a dar os primeiros passos do empreendimento. Saiu fora por diferenças musicais.

21 – John Cyriis

Assim como Brett, John fez parte do grupo enquanto ainda era um embrião. O cantor saiu junto com Phillips, depois de seis meses de parceria.

22 – Dijon Carruthers

O baterista foi outro parceiro temporário de Dave nos primeiros dias do Megtadeth, em 1983. De acordo com líder da banda, Dijon era um bom músico, no entanto, sua personalidade era estranha, chegada no ocultismo, ou seja, mais do que um bom motivo para tirá-lo do jogo.

23 – Matt Kisselstein

Matt tocou baixo no grupo nos estágios iniciais. Matt saiu de cena quando David Ellefson entrou na jogada.

24 – Lawrence Kane

Kane estava incumbido de ser o frontman da banda, mas acabou não dando certo o trabalho ao lado do chefe. Contudo, Lawrence foi quem sugeriu o nome Megadeth para o grupo, logo, contribuiu de forma significativa para a empresa de Dave Mustaine.

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