Lollapalooza Brasil 2024 começa com tudo ao som de Blink-182 e The Offspring

O Lollapalooza Brasil 2024 começou nesta sexta-feira (22) no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, com um encontro muito aguardado e inédito no país: o primeiro show do blink-182 em terras brasileiras. O indie do Arcade Fire e o pop de Fletcher também foram destaque neste primeiro dia da 11ª edição do festival.

Até o domingo, 79 artistas vão se apresentar, sendo 46 deles nacionais – o maior número de brasileiros em uma edição do Lolla.

Rancore abriu o palco Budweiser ditando como seria o principal cenário do Lollapalooza Brasil 2024 neste dia de abertura do evento: um som mais pesado, com rodinhas punk entre os fãs e muito descarrego de energia ao som de uma das mais consagradas bandas do hardcore nacional.

Fletcher, que havia feito um sideshow antes do Lolla, entrou dizendo que era a primeira vez dela no Brasil e na América Latina, e que sonhou a vida inteira em se apresentar no Lollapalooza. Conhecida pelas músicas em que fala de ex-relacionamentos, a cantora conquistou o público com o carisma, e recebeu até um “olê, olê, olê, olê, Fletcher, Fletcher” em coro.

Dexter Holland, vocalista do The Offspring, abriu o show com um bom português: “E aí, São Paulo”! A atração foi a dobradinha perfeita para a banda headliner do primeiro dia, Blink-182, ambas californianas. O pop-punk do The Offspring fez os fãs pularem e cantarem do começo ao fim hits como Come Out and Play, Pretty Fly (for a White Guy), Self Esteem, The Kids Aren’t Alright, Why Don’t You Get a Job? e Want You Bad e aqueceu a plateia para a chegada do Blink-182.

No palco Samsung Galaxy, quem abriu foi o brasileiro Dexter 8º Anjo, representando o rap nacional e preparando terreno para uma grande noite, seguida de Luísa Sonza, referência do pop atual brasileiro.

A apresentação de Luísa, sempre um espetáculo com muita dança, coreografias em conjunto com dançarinos afiados e muito gingado, não foi diferente no Lollapalooza Brasil 2024 e contou até com dedicatória à Marília Mendonça com “melhor sozinha”, a famosa Chico e sucessos como BRABA e Dona Aranha.

Os londrinos do Jungle trouxeram a mescla de soul, funk, pop e indie ao Autódromo e transformam o palco Samsung Galaxy em uma balada a céu aberto para tocar os sucessos do novo disco, Volcano. Casio e Keep Moving movimentaram cada um dos fãs junto com o hit Back on 74, antecipando o que seria mais uma festa e que encerraria o dia ali.

Direto do Canadá, o Arcade Fire voltou ao Lollapalooza Brasil depois de 10 anos com a turnê do disco WE, mas sem deixar para trás canções consagradas das mais de duas décadas de uma premiada carreira, como The Suburbs e Reflektor.

O palco Perry’s By Johnnie Walker é sempre a melhor alternativa para os fãs da música eletrônica, que entram no clima do “dançar sem parar”, com um total de 10 atrações. Fãs mais empolgados chegaram ao Lollapalooza nesta sexta-feira (22) e já aproveitaram para acompanhar o primeiro show do dia ao invés de explorar mais o espaço.

Ella Whatt deu o pontapé a um line-up especial com From House to Disco, Mary Mesk, Ratier, Mila Journée e Classmatic, Kittin, MK, Dom Dolla e Diplo. Com destaque para Kittin, DJ francesa que ganhou destaque nos anos 2000 com faixas como “Frank Sinatra” e Diplo, que é um velho conhecido do Lollapalooza Brasil, e já veio anteriormente com Jack Ü e Major Lazer.

Os brasileiros foram protagonistas no palco Alternativo. A abertura ficou a cargo da banda de rock de Florianópolis, Nouvella. Logo em seguida, o reggae do Maneva e o rap clássico de Marcelo D2 esquentaram a tarde fria em São Paulo.

Além das músicas famosas de seu repertório, como Qual é? e Desabafo, D2 surpreendeu com Maneiras, de Zeca Pagodinho. O BaianaSystem trouxe energia e experiência punk e uma mistura sonora que vai da Bahia à Jamaica e muita atitude no palco.

O evento ainda teve bate-cabeça e um apelo do vocalista Russo Passapusso à valorização da cultura nacional. O rock do The Blaze fechou o palco.

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