Greg Graffin, do Bad Religion, não curte nem um pouquinho o visual das bandas de hair metal: “Ridículos”

Em entrevista ao The Chuck Shute Podcast, o frontman do Bad Religion, Greg Graffin, falou sobre seu novo livro Punk Paradox: A Memoir, que será lançado no dia 8 de novembro via Hachette Books.

Indagado pelo entrevistador sobre um trecho do livro em que fala sobre o fato de muitos fãs de punk rock gravitarem em torno da cena hair metal, durante a década de 1980, por causa da violência nos shows de punk, Greg falou sobre o assunto e aproveitou a oportunidade para dar uma detonada no visual dos grupos da cena hair metal (via Blabbermouth).

“Bem, vamos deixar uma coisa bem clara aqui: Não considero a música ridícula. O que eu considero ridículo é a moda, o visual. Eu entendo completamente o porquê dos punks gravitarem em torno desse estilo, já que muitas das músicas eram boas. Às vezes, as letras eram ridículas, mas a música em si era muito boa e divertida. Então muitos punks que não queriam se revoltar ou bater uns nos outros iam para os shows de hair metal, o que era totalmente compreensível. Eu, todavia, não conseguia me encontrar fazendo isso. Eu ainda achava que o punk tinha muito a oferecer, mas não tinha onde tocar porque os clubes não permitiam shows de punk por causa da violência”.

A entrevista completa está disponível logo abaixo:

O trabalho de estúdio mais recente do Bad Religion é Age Of Unreason e vem com críticas afiadas ao sistema sócio-política norte-americano, além disso, crítica as inúmeras teorias conspiratórias que pipocam no país. Acesse o player a seguir para curtir o disco.

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