Doro Pesch explica como perdeu os direitos do nome Warlock por mais de 20 anos

No episódio mais recente do podcast That Metal Interview, Doro Pesch explicou como perdeu os direitos do nome de sua antiga banda, Warlock, por mais de 20 anos.

“Warlock e Doro, para mim, são a mesma coisa”, disse a cantora alemã. “É que tivemos problemas com o nome por muitos e muitos anos, mas depois de 20 anos, recuperei os direitos do nome Warlock”.

“Nosso ex-empresário morreu”, ela continuou. “E ele também vendia nosso merchandising. E acho que naquela época, nos anos 80, vendíamos tantas camisetas e merchandising. E então uma vez ele disse: ‘Temos que proteger nosso nome para nenhuma outra banda se chamar Warlock ou algo assim’. E então ele disse: ‘Bem, eu vou a algum lugar com todos os seus passaportes’. Demos a ele nossos passaportes e então ele deveria colocar em nosso nome, no meu nome e dos outros caras da banda”.

Doro continuou explicando que enquanto estava nos Estados Unidos gravando o álbum Triumph And Agony e depois em turnê pela Europa com Ronnie James Dio, seu empresário norte-americano avisou que seu empresário alemão tinha deixado o cargo.

“E de repente recebemos uma carta de um advogado e dissemos: ‘Bem, não podemos mais usar o nome Warlock'”, ela acrescentou. “E pensamos: ‘Ei, é o nosso nome. Claro que usaremos o nome. É o meu nome, é o nosso nome. E então tentamos fazer isso, penduramos pôsteres e gravamos o álbum [continuação de Triumph And Agony], mas isso não aconteceu. A gente teve tantos problemas e aí o pessoal falou: ‘Se a gente ver mais uma vez o pôster com o nome Warlock, vocês serão processados e terão que pagar o que quer que seja, 50 mil dólares, alguma coisa assim'”.

Então a gravadora sugeriu que a banda mudasse o nome para Doro até que a situação fosse resolvida. Mas isso levou 20 anos.

“E meu empresário, o alemão, foi para a Turquia e antigamente não havia internet, nem celular. Não dava para entrar em contato com ele. Nós poderíamos resolver isso. E a última coisa que eu sabia era que havia um jornalista me ligando da revista Aardschok; daHolanda, revista muito famosa. E ele disse: ‘Doro, tenho novidades para você. Seu empresário foi morto. E eu pensei: ‘Uau, é mesmo?’ Ele disse: ‘Sim, ele foi envenenado’. E eu pensei, ‘Uau’. Então nunca foi realmente resolvido com aquele cara. Mas recuperei os direitos do nome 20 anos depois”.

Confira a entrevista completa abaixo:

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