De partir o coração: 5 momentos tristes do heavy metal nos anos 90

Para o fã de heavy metal, a década de 1990 foi um misto de sensações: houve a repaginada do Pantera, que deixou o hard rock e glam metal para trás e passou a fazer, digamos, um som mais bruto; rolou a pancadaria sonora da turma do death metal, tendo como principais figuras o Death, Obituary, Morbid Angel, Carcass, Deicide e Cannibal Corpse.

Teve também a galera do industrial metal, que tratou de misturar no mesmo tacho samplers, batidas eletrônicas, riffs pesados e vocais endemoniados, gerando sons que estarão na trilha sonora do apocalipse.

Nomes como Ministry, Nine Inch Nails, Godflesh, Fear Factory, White Zombie e Rammstein estão entre os principais do gênero.

Sem contar a galera veterana como Ozzy Osbourne, Judas Priest, Queensÿche, Metallica, Megadeth e Motörhead que colocaram na praça álbuns essencialmente caprichados.

Contudo, nem tudo são flores e brancas nuvens, portanto, a década de 1990 reservou ao heavy metal seu quinhão de infortúnio, tropeço e dor de cabeça, que deixou muita gente soluçando pelos cantos da casa.

Na linhas abaixo, propomos recordar 5 momentos tristes do heavy metal nos anos 90. Então, prepare o lenço porque é de cortar o coração.

1 – Saída de Bruce Dickinson do Iron Maiden

Em 1993, o Air-Raid Siren quis ciscar em outra vizinhança, pois estava cansado do modo piloto automático em que o Iron Maiden estava operando. O músico mergulhou com tudo em sua carreira solo e em outros empreendimentos como aviação.

2 – Saída de Max Cavalera do Sepultura

No auge da popularidade, em meados dos anos 90, Max e o Sepultura resolveram seguir caminhos diferentes. Desentendimentos internos e questões voltadas aos negócios motivaram tal decisão. Uma pena porque aquela versão do Sepultura poderia voar ainda mais alto.

3 – Limp Bizkit

Fred Durst e sua patota jamais serão perdoados por terem dado vida a um dos maiores embustes da música pesada. Mais artificial do que suco de frutas em pó, o som proporcionado pela banda é sinônimo de muito enjoo e náusea, já que consegue meter os pés pelas mãos do começo ao fim.

O lado metal é mobral e sem um pingo de profundidade sonora, e as partes voltadas ao hip hop e rap soam infantis, com rimas e versos dignos de um moleque espinhento de quinze anos que não consegue distinguir uma tomada de um nariz de porco.

4 – Saída de Rob Halford do Judas Priest

Depois do sucesso do magnum opus Painkiller, o Metal God resolveu passar no RH do Priest e pedir as contas. O cantor queria respirar novos ares, dar vida a novas facetas musicais e tocar com outros músicos. O Fight fora uma de suas aventuras musicais pós-Judas Priest, e que vale muito à pena ser ouvida em alto e bom som.

5 – Load e ReLoad

Em meados da década de 1990, James Hetifield estava meio ‘p’ da vida, enfrentando mil e um demônios em sua vida pessoal, com isso deixou o Metallica correr à la vonté nas mãos de Lars Ulrich e Kirk Hammett.

O resultado foi o álbum Load, depois reforçaram o erro com ReLoad. Nossa, o repertório dos álbuns é tão ruim assim? Até que não, mas infelizmente não soa como o Metallica. Os discos foram duas desastrosas tentativas de parecer modernoso e alternativo que acabou custando caro ao quarteto.

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