Balanço 2023: O que rolou de bom e de ruim

A odisseia é sempre a mesma: final de ano, nos minutos finais, é a hora de fazer o balanço dos principais acontecimentos dos meses que se passaram. Como de praxe, o ano foi equilibrado entre notícias boas e ruins, o que é perfeitamente normal para qualquer setor do entretenimento; na verdade, até da vida.

Quem voou alto em 2023

A começar pela primeira edição do Summer Breeze Brasil, festival inteiramente dedicado ao rock n’ roll e heavy metal, colocou nosso país na rota de bandas de peso como Parkway Drive, Testament, Kreator e Lamb of God. O evento foi uma bem-vinda renovada na cena doméstica.

Outro evento inesquecível fora o Monsters of Rock, que não economizou nos nomes clássicos e veio recheado com um lineup de primeira linha formado por Doro, Symphony X, Candlemass, Helloween, Deep Purple, Scorpions e KISS. Evidentemente, do primeiro ao último acorde do dia, o público se extasiou com tanto som dos bons.

Proporcionando um intercâmbio entre o passado e o presente, o Iron Maiden, por meio da The Future Past Tour, desenterrou pérolas de seu repertório como Caught Somewhere In Time e  Stranger in a Strange Land, e debutou ao vivo a sonhada Alexander the Great.

A mulherada, aqui na terrinha e lá fora, também dominou a cena com álbuns caprichados! A Nervosa, Crypta, Nita Strauss, Sophie Lloyd, entre outros nomes, colocaram na praça muito som bacana.

Para quem curte o Dream Theater, Mike Portnoy finalmente voltou para o grupo que ajudou a criar lá nos idos dos anos 80, ou seja, o músico, possivelmente, vai parar de formar quinhentas novas bandas por semana. E por falar em volta, Brian Johnson e o AC/DC voltaram a trabalhar juntos, o que garantiu o sorriso no rosto de muita gente.

Deixaram um gosto amargo

A sacrossanta cena metal nacional foi arrebatada pelo anúncio da derradeira turnê do Sepultura, a Celebrating Life Through Death Tour. É uma pena, pois o grupo goza de plena vitalidade e tem colocado na praça bons trabalhos de estúdio.

Outra notícia que foi triste de passar ao público fora sobre o delicado estado de saúde do nosso querido madman, Ozzy Osbourne. O músico vem batalhando com todas as suas forças para restaurar uma boa qualidade de vida.

Uma parte ruim do trabalho voltado à comunicação é noticiar a morte de pessoas! Infelizmente, este ano perdemos muita gente do nosso querido rock n’ roll como Jeff Beck, Tina Turner, Rita Lee e Canisso. É um dos ônus da profissão!

Ver bandas como o KISS e o Shaman fecharem as cortinas do palco para sempre foi algo melancólico, também, assim como presenciar grupos com bastante milhagem como o Angra e o Jethro Tull lançarem álbuns aquém de suas capacidades.

Quanto às armações e eventos picaretas, infelizmente continuaram dando às caras aqui e acolá, o que deixou muita gente a ver navios. Isso não é “privilégio” exclusivo do rock e metal, mas rolaram na nossa cena, então, vale ficarmos mais vigilantes em 2024.

Em resumo

Em suma, o ano 2023 reservou a todos nós momentos de pura felicidade e tristeza. Contudo, a torcida para 2024 é que os eventos positivos sejam em abundância a todos: bandas, artistas, equipe técnica, mídia e público. Feliz ano novo!

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