Conflitos, confrontos, guerras, batalhas, atritos e toda sorte de desatinos já aconteceram na história da humanidade. Não importa a época: idade antiga, idade média, idade moderna e idade contemporânea, a humanidade sempre achou um motivo e uma forma de se digladiar, com isso instaurar a tragédia, choro e o ranger de dente em seu cotidiano.
Alguns episódios de nossa história ganharam mais notoriedade como a morte do imperador romano, Júlio César, em 44 aC. O tirano foi abatido por políticos próximos ao seu governo, pois temiam seu crescente poder e uma possível chance de se perpetuar no poder como um déspota.
Entre os algozes de César, estava seu filho adotivo, Brutus, que desferiu o último e fatal golpe no político. Há relatos que Júlio fora avisado por uma espécie de guru espiritual que morreria naquele dia, caso fosse para o senado, pois lá já estava preparada uma emboscada contra ele. O político deu de ombros o conselho do vidente, e o pior aconteceu para César naquele 15 de março.
Centenas de anos, o dramaturgo e poeta inglês, William Shakespeare, ajudou eternizar esse trecho de nossa história com a peça teatral Júlio César e fora quando a famosa frase: “Até você, Brutus”? fora imortalizada.
Até os dias de hoje, o Idos de Março é vinculado a um perigo eminente, mas solenemente ignorado. Ao longo da história, outras pessoas adicionaram pazadas de ocultismo e bruxaria na data. Sendo assim, se tornou um tema e pano de fundo mais que perfeito para o rock n’ roll e heavy metal se deliciarem das mais diferentes e criativas formas.
A banda britânica, Iron Maiden, por exemplo, escolheu perpetuar tal fragmento da história com a canção The Ides of March; faixa de abertura de seu segundo trabalho de estúdio, Killers, originalmente lançado em fevereiro de 1981.
A Donzela de Ferro, em muitas de suas obras musicais, andou lado a lado com a história e os principais acontecimentos de nosso planeta. The Ides of March é apenas um singelo exemplo da sapiência de Steve Harris & Cia.
