As 5 estrelas decadentes do rock e metal brasileiro

Todo dia deve nascer uma banda de rock e metal ao redor do globo, o que, num primeiro momento, é extremamente positivo e ajuda engrossar a cena do som pesado. Ostentar uma carreira com um repertório de peso, ascender em diferentes mercados sustentado por uma música caprichada, lapidada até nos mais ínfimos detalhes e agradável aos ouvidos são preceitos básicos para quem queira se aventurar na indústria fonográfica.

Porém, tem uma turma que pouco – quiçá nada – parece se importar com tais princípios; as canções mais parecem uma pasta sonora, soam sem vida e ocas. Há, inclusive, grupos que tentam de todas as formas se impor no mercado, investindo quantias volumosas de dinheiro em mídia e comprando, até mesmo, espaço em festivais, contudo, o resultado é vergonhoso, bisonho e lastimável, pois o alicerce do repertório caprichado é meramente quimérico e utópico para tais conjuntos.

No Brasil, o rock e metal têm grandes representantes, que são, sem dúvida, motivos do mais puro orgulho e honra. Todavia, há grupos que desafiam a lógica com sua existência, já que são o puro desastre musical, uma tragédia, catástrofe e desgosto em forma de harmonia, melodia e ritmo.

Nas linhas abaixo, vamos enumerar algumas bandas que são no mínimo nauseantes e desagradabilíssimas aos ouvidos. Então, prepara o estômago, já que o som é dos piores.

Armored Dawn

A única coisa boa que o Armored Dawn fez em toda sua carreira foi declarar o fim de suas atividades, tempos atrás. Mas o vento positivo, favorável e de esperança durou pouco, pois o grupo tratou de assombrar o Brasil com sua volta. Com repertório mais fraco que sopa de hospital, o grupo tentou cavar um espaço na cena brasileira, mas o resultado foi nada mais que ridículo, risível e insignificante. A torcida para um novo fim do grupo está mais ativa e confiante do que nunca. Aguardamos com muita esperança!

Doctor Pheabes

Doctor Pheabes não serve nem para tocar em festa de moto clube! A simples frase já resumiria o teor de toda carreira da banda. Ramificação da intragável Armored Dawn, o grupo é a expressão máxima do pior que o rock n’ roll tem a oferecer, com letras mais infantis e tolas que seriado adolescente; as canções são um ensopado frio, grudento e enjoativo de todos clichês do estilo.

Emulações de riffs, solos e melodias dos grandes medalhões do rock é a tônica do Doctor Pheabes. Caso queira curtir o som da banda, tenha em mãos medicamento para enjoo, pois irá precisar depois de poucos minutos de audição.

Matanza

Mirou no Motörhead, mas acertou na rebeldia malvadinha e delicadinha do colorido Restart! E tem como piorar? Claro, sempre tem! Os músicos da banda, com a patética pinta de bad boys de apartamento, ultrapassam todos os limites do tosco e caricato.

O som do grupo é mais inofensivo que um filhote de bicho-preguiça. O cantor, se é que pode chamar assim, parece acreditar na insanidade de ser uma espécie de Lemmy tupiniquim, no entanto, falha miseravelmente em tudo que coloca a voz. Se, em qualquer tempo e ou lugar, o rock e metal dependessem dos dotes do Matanza, decerto os estilos seriam extintos – e com toda razão.

Ultraje a Rigor

O rock brasileiro teve seu pontapé na década de 1960, ganhou peso e energia nos 1970, mas a posição cativa no mainstream só veio na década de 1980. Na malha do estilo, surgiram bandas incríveis e fantásticas como Titãs, Barão Vermelho, Ira!, Os Paralamas do Sucesso, entre muitos outros. Entretanto, bobagens e piadas musicais foi como o Ultraje a Rigor surpreendentemente e infelizmente conseguiu êxito comercial.

O primeiro disco do UAR, Nós Vamos Invadir Sua Praia, de 1985, fez algum barulho aqui e acolá, contudo, desde então, a banda poderia ser chamada de The Walking Dead, pois é um grupo morto-vivo se escorando em todo e qualquer arrimo. Um bom exemplo disso é a sua presença num programa de TV igualmente medonho e insuportável.

Noturnall

O Homem das Mil Faces, o título do filme estrelado pelo astro norte-americano Lon Chaney, em 1957, faz uma simetria curiosa com a banda brasileira Noturnall, visto que as mudanças na sua formação são tão constantes que chega ser difícil saber quem toca ou não no grupo. Seria conveniente rebatizar o conjunto para “A Banda das Mil Faces”!

Bem, zombaria e analogias infames de lado, pois a liderança do grupo divide palco e emprega quem quiser. O som é, pois, o nosso foco e objeto de análise. Às vezes se pisa na bola feio, tropeça e toma um tombo, e tudo bem, já que é algo ordinário na vida de todos nós, todavia, escorregar na casca de banana toda vez é complicado.

A discografia do Noturnall segue esse esquema: é um disco mais fraco do que o outro! Pior, as canções soam como um mero pastiche de heavy metal praticado pelos gringos. A carência de originalidade salta aos olhos – e ouvidos! Parece aqueles pacotinhos de figurinhas que se espera algo novo e inédito, mas, quando abre a embalagem, se depara com as mesmas ilustrações. Um DNA musical próprio está fazendo um bocado de falta.

59 comentários em “As 5 estrelas decadentes do rock e metal brasileiro”

  1. Matanza é ruim demais, aquele vocalista é ridículo, agressivo, se acha muito machinho, mas é um boxxxta. Ultraje a rigor é banda de adolescente com capacidade intelectual limitada, assim como o Roger Moreira, um Zé ruela que jura que é inteligente e tem talento. Lixos.

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    • Noturnall tem uma produção caprichada e uma linha bem constante de música , discordo veemente não ouço com frequência mas tenho respeito pelo som dos caras!!

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      • Já fui muito mais fã de Heavy Metal q agora, mas concordo q Noturnall é uma banda muito boa ! Pra mim é melhor q a palhaçada de nervosa e crypta!

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    • A maior das decepções é ultrage a rigor , porque tinha potência , porém a banda tinha um ponto fraco chamado Roger , o verdadeiro rebelde sem causa , que se diz um revolucionário e pensador e na verdade é um retrógrado e um ativista conservador , um militonto de merda , ou seja acabou com as possibilidades da banda ,hj é um ator de comédia de um programa tosco .Ta no lugar que merece.

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  2. Matanza e Ultraje eu não tenho saco pra ouvir uma música inteira deles, é ruim demais, tá loco! E essas outras aí, graças a Deus nunca nem ouvi falar…

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  3. O metal ou rock não tem que ser sério. É só entretenimento feito no caso do ultraje e do Matanza com muita zoação e deboche. Logo não devem ser levados tão a sério porque seria uma heresia. Independente das críticas e da acidez e virulência da matéria eu simpatizo com o ultraje e gosto muito do som do Matanza. Os outros citados eu ignoro e desconheço solenemente.

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    • Eu concordo que se a gente for levar a sério TUDO, ficamos sem um ponto de referência. Se fosse assim, bandas que não se levam a sério como Gangrena Gasosa nunca se consagraram, mesmo que pela diversão.
      Achei a matéria desnecessariamente agressiva, mesmo concordando com alguns pontinhos aqui e acolá.
      Acredito que no rock existe nicho pra tudo, e a gente não pode ser arrogante de pensar que somos os donos do bom gosto musical universal.

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  4. Nem sabia que essa praga chamada Armored Dawn tinha se ramificado. Ótima info, ideal pra passar longe!

    Incrível como tem gente que ainda acha que a gente vai tragar esses remédios amargos se eles pagarem, hein? Errando feio. Mas a gente percebe antes que o gosto é ruim só pelo cheiro.

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  5. Os maiores responsáveis por existir o Ultraje foram Ernesto Varella,que divulgou a banda no programa da TV Cultura,Olhar Eletrônico e o cartunista Angeli que colocava seu personagem,o Bob Cuspe,cantando Inútil
    Como foi na era pós-Rock in Rio 85 e estavam se criando a modinha dos “punks rua Augusta” e os darks,a banda acabou sendo absorvida nesse modismo rock que a Globo tratou de projetar
    O mais legal é ver que tudo que a banda fazia em termos de ” rebeldia” era tudo marketing; depois fazem e apoiam o contrário para sobreviver ( Roger já apoiou Collor e elogiou Pinochet inclusive)

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  6. Não vou nem comentar as críticas musicais, pra mim, todas pertinentes.

    Só quero ratificar que os vocalistas do Matanza e do Ultraje são dois VELHOS B4B4CAS, que não souberam aproveitar a fama que inacreditavelmente alcançaram. O primeiro acha que é malvadão, mas é só agressivo, e o segundo se acha inteligente, mas é um narcisista preconceituoso.

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  7. Disse muita verdade, faltou o cpm22, acho que caberia um cantinho para eles aqui. Críticas são desafios para os determinados, vejo que a maioria é ruim mesmo, não se reinventam, ultraje a rigor que o diga. Ridículos.

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    • Assisti estes trechos dos vídeos e vi que em parte a crítica é justa, falta alguma originalidade da maior parte das bandas. No entanto quanto ao “ultraje a rigor” a crítica faria sentido se estivesse ao lado de tantas outras bandas dos anos 80 q se perderam, e não faltam… desde os anos 90 o rock(pop) brasileiro se esvaiu, onde poucas bandas restaram (requentando mais do mesmo). Qual dos medalhões dos anos 80 e 90 vc ainda acompanha e que ainda esteja produzindo rock?
      Iria citar exemplos de bandas, mas ficaria grande demais o post.
      Ainda assim, achei injusto colocar o “ultraje” junto com estas bandas bandas. Se for dar nomes aos bois, coloque a maioria que o pessoal “endeusa”. Seja corajoso, e fale de fato das bandas que não produzem material relevante há mais de décadas.
      Aliás, das demais, quase desconhecidas bandas, a “armored dawn” tem um som descente, apenas o vocalista com estes efeitos de voz que acho muito datado e cansativo. Faltando, ainda, a possibilidade de músicas em português.

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  8. Todos decrépitos como titas, paralamas, barao, lobão, ratos de porao, plebe rude, irá, planet hemp… e o metal então é piada, ruim, prepotente, chato como odair jose. A música nacional e seus formatos envelheceram mal. Ainda bem que no hemisfério norte fazem música.

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  9. É complicado, a gente gosta das coisas sabendo que são ruins.
    Eu realmente vejo um mínimo valor no UaR, mesmo com riffs e musicas debiloides sem criatividade que parecem versões punk de lullabies.
    Matanza a mesma coisa, eu gosto muito, mesmo sabendo que é uma tentativa triste, vergonhosa, de ser SAD BAD TR00 BOY. Eu não gosto do termo, mas uma vez ouvi “Matanza e Pitty para meninos”. Faz algum sentido? Não. (Mesmo pq a Pitty e uma musicista muito superior).
    De resto, concordo com cada letra.

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  10. Achei fantástico do começo ao fim. Compartilho com a mesma opinião. Mas, fazer o que? Tem gente que gosta!!!
    Achei muito boa a matéria e texto então ahhahahahaahahahahaah me acabei de tanto rir

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  11. Ah gente o Ultraje a Rigor até que era divertido…. eu tenho um CD deles, as músicas eram bobas, mas os anos 80/90 eram bobos mesmo…. e eu era jovem nesses anos “bobos”….

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  12. Realmente concordo com autor deste artigo. Eita bandas lixooos, destaque aqui pra Matanza e Armored Dawn, como pode criar um lixaooo destes e dizer que é rock in roll. Matanza, aquele vocalista parece um doente mental, cantando musiquinhas de desenhos animados, nem sertanejos conseguem ser piores!

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  13. caraca eram tempos de musica boa
    não vou nem discutir gostos,mas hoje só tem bosta,falta aquela pegada ,aquele som realmente vibrante
    saudade daquele Rock,atualizar ,porra isto não é windons

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  14. Sou de 77. Ultraje e Titãs foram as primeiras bandas que ouvi na minha transição de música infantil para rock (graças ao meu falecido tio que me apresentou ambas). Analisando musicalmente, reconheço que UaR não é parâmetro de qualidade, mas mesmo assim tem certa importância na minha vida e acredito que na vida de mais alguns dessa época. Por esse motivo discordo da menção na matéria.

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  15. Se fosse assim, tinha mais um monte pra colocar aí.. Acho que tudo é o contexto e o público que escolhe ouvir, se o Ultraje está aí até hj, sem ajuda midiática é pq o público gosta. Agora tem bandas ruins, ruins, mas ruins mesmo que não são ditas, tipo plebe rude, garotos podres, Detonautas, essas são quase inaudíveis, mas como eu disse depende do público que consome, quem não gosta é só não ouvir.

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  16. Ah eu curto Matanza e Ultraje a Rigor! Bandas e estilo musical sao meios para nos ajudar a relaxar, se divertir, curtir a vida. Tudo é uma questao de gosto! Entendo a opiniao de quem nao gosta deles, mas eu gosto!

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  17. Galera metendo o malho no Ultraje mas os caras marcaram época, eram divertidos. E fodam-se os invejosos, ainda escuto. Eles merecem meu respeito. Galerinha aí que não os aceita não deve ter mais de 30. O resto é fraco mesmo, aspirantes a grandes bandas mas não passaram de fiasco.

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  18. Sim, tem banda boa sim, a cena underground brasileira que apoia muito pouco as bandas novas. Por isso nossa cultura está morrendo. Se incentivassemos uns aos outros ao invés de entrar nessa guerra de ego (que vcs sabem que rola) muitas novas bandas estariam saindo do armário.

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  19. Caramba, o pior é considerar as duas primeiras bandas da lista como “estrelas do rock”, aí não…… Além de todos os deméritos dos caras, ainda eles pagam para a galera ir assistir eles (eu sei porque meu amigo recebeu pra assistir os caras)

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  20. Eu particularmente gosto muito de Ultraje a Rigor , independente da escolha política da banda e do Vocalista Roger ,quando escuto Ultraje meu dia fica animado, consigo me distrair diante dos desafios diarios do meu emprego que as vezes e muito turbulento e cheio de pressão. E O Roger sempre bem atencioso com os fãs já me ajudou várias vezes

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  21. A verdade é que o brasileiro não tem som nem voz nem criatividade pra entrar no rock. O jeito é ficar no funk e sertanejo mesmo. Que decadência, meu deus. Porque eu não nasci nos EUA ??!

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  22. Achei a reportagem muito ruim, de caráter muito individual. Parece até que o autor tem algo pessoal contra cada banda.
    Veja bem, não curto nenhuma dessas bandas e estão longe do meu estilo de rock, porém elas tem seu lado positivo e sua contribuição pra música. Por que rock tem que se limitar a só um estilo? Tem gosto pra tudo e tem, sim, que ter banda pra tudo que é tipo de gosto!

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  23. Tem uma galera aqui que tá muito revoltada. Mas revoltada com O QUÊ ?? O UAR sempre fez música de deboche e gosto deles. Matanza com seu visual full metal tem só uma música que gosto. Os demais fizeram o que tinha de ser feito e…acabaram sendo ruins ou não. Não sejamos tão intolerantes assim. Esqueceram da banda Metrô, cujo ” baterista ” estudamos juntos. Falei que a única música de sucesso deles foi Beat acelerado e era uma merda. Ficou putaço.

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  24. Gente, pelados, pelado nu com a mão no bolso é tão atual perante o cenário Brasileiro. Inútil também tão presente naquela época os caras já faziam uma crítica super inteligente uma mistura tão divertida.
    Nossa ultraje era mt boa

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  25. Faz muito tempo que abandonei o rock, então, fico só com a bandas antigas.
    O Ultrage a Rigor não é uma banda. Talvez tenha sido em suas configuração inicial, mas há muito tempo são o Roger e os músicos que contrata. O rock preços ser revolucionário, protesto… O Roger se transformou num tiozão reacionário que vive de requentar o passado.

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  26. Comentar do Ultraje, tem que comentar outras bandas como Titãs, e várias outras que no início de carreira todas eram no mesmo nível. Umas mais irreverentes e outras não. Eu sou fã dos Titãs mas, eles só apareceram com o cabeça dinossauro. E na verdade, qual letra que se destaca. Foi um ritmo diferente na época que deu certo, se fosse hoje duvido que tocaria em alguma rádio.

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  27. Ultraje a Rigor queimou todas as fichas no primeiro disco. Agora, Matanza, existe não sei porquê. E o vocalista ainda usa o nome de Jimmy London. Credo.

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