Acredite se quiser: 6 mitos do rock e heavy metal que não parecem verdade mas são

Toda cultura tem seu folclore, que se manifesta em forma de contos, lendas, músicas, literatura, entre outras formas. Naturalmente, o rock e metal, que são duas das maiores manifestações artísticas do globo, têm seu contingente de folclore.

Contudo, algumas histórias presentes no universo da música pesada, que mais parecem lendas e fábulas em que os trovadores e contadores de história pesaram a mão no roteiro e nas maluquices, são verdades.

Dessa forma, propomos relembrarmos juntos 6 histórias que tem o enredo para lá de maluco, mas que aconteceram de fato. Então, vem com a gente nessa viagem doida – via Loudwire.

1. Ozzy Osbourne realmente mordeu a cabeça de um morcego

Esta é a mãe de todas as lendas do rock! O Madman realmente – acidentalmente – arrancou a cabeça de um morcego no palco. O episódio aconteceu no Veterans Memorial Auditorium, em Des Moines, Iowa, Estados Unidos, no dia 20 de janeiro de 1982, durante a turnê de Diary of a Madman.

Ozzy pensou que um fã havia jogado um morcego de borracha no palco, mas só percebeu que o bicho era de verdade depois de uma mordida em seu pescoço.

“Recebo muitas pessoas estranhas em meus shows, afinal é rock n’ roll”, disse Ozzy a David Letterman em 1982. “Alguém jogou um morcego no palco e pensei que fosse um desses morcegos de brinquedo, então peguei, mordi a cabeça daquela coisa e, de repente, todo mundo ficou apavorado. Posso garantir que as vacinas antirrábicas que tomei depois disso não foram nada divertidas”.

Ozzy foi levado às pressas para o Broadlawns Medical Center após o show e, de acordo com o Des Moines Register, o músico foi submetido a um tratamento de três semanas, com vacinas e tudo mais.

2. Smoke on the Water é baseado em uma história real

O clássico do Deep Purple, Smoke on the Water, realmente aconteceu, embora a história seja frequentemente vista como mítica por aqueles que não a conhecem. A música foi inspirada em um incêndio ocorrido no dia 4 de dezembro de 1971, no Montreux Casino, em Montreux, Suíça.

Na época, o Deep Purple estava lá para gravar um álbum e, durante um show de Frank Zappa and the Mothers of Invention no local, um incêndio começou devido a um sinalizador disparado no teto por alguém da plateia.

O cassino logo foi engolido pelas chamas e todo o complexo foi destruído. A memorável letra da música: “Smoke on the water / A fire in the sky”, faz referência direta ao incidente. Claro, Smoke on the Water se tornou uma das canções mais icônicas do Deep Purple, e ainda é reconhecida por seu inconfundível riff de guitarra.

3. Aerosmith quase fretou exatamente o mesmo tipo de avião que caiu e matou membros do Lynyrd Skynyrd

Ao que tudo indica, o Aerosmith inicialmente considerou fretar o mesmo tipo de avião que caiu em 20 de outubro de 1977 e resultou na morte dos membros do Lynyrd Skynyrd: Ronnie Van Zant, Steve Gaines e outros.

O avião de propriedade do Skynyrd, um Convair CV-240, era muito usado na agenda de turnês da banda de rock sulista e o Aerosmith considerou usar um semelhante para seus afazeres.

Segundo a história, o tour manager da banda perguntou sobre fretar a mesma marca de avião do Skynyrd, mas o Aerosmith não quis, devido as preocupações com a segurança e a manutenção da aeronave.

Obviamente, a decisão do grupo não teve nenhuma influência direta no acidente. Mas ainda é uma estranha coincidência que a banda de Boston tenha quase fretado exatamente o mesmo tipo de avião que resultou em uma das maiores tragédias da história do rock.

4. Dois músicos famosos morreram no apartamento de Harry Nilsson

Cass Elliot, cantora conhecida como Mama Cass, do The Mamas & The Papas, e Keith Moon, baterista do The Who, morreram no mesmo apartamento que pertencia ao cantor e compositor Harry Nilsson. Elliot morreu em 29 de julho de 1974 e Moon em 7 de setembro de 1978.

De acordo com o site Ranker, Nilsson ficou tão assustado com as duas mortes que nunca mais voltou para a casa. Dizem que Pete Townshend, do The Who, comprou o apartamento para evitar que fosse explorado como uma armadilha para turistas.

5. Keith Richards cheirou as cinzas de seu pai

Em uma entrevista de 2007, Keith Richards afirmou que havia cheirado as cinzas de seu pai: “A coisa mais estranha que eu tentei cheirar?” – disse Richards à revista NME. “Bem, meu pai. Eu cheirei meu pai. Ele foi cremado, e eu não pude resistir”.

O guitarrista dos Rolling Stones acrescentou: “Meu pai não teria se importado. Ele não daria a mínima. Foi muito bom e ainda estou vivo”. Alguns ainda dizem que essa história é pura lenda urbana. Mas Richards nunca negou, então parece que ele realmente cheirou as cinzas de seu pai.

6. Axl Rose pode ser ouvido fazendo sexo em Rocket Queen, do Guns N’ Roses

Enquanto Appetite for Destruction estava sendo mixado, o vocalista do Guns N’ Roses, Axl Rose, decidiu que a faixa final, Rocket Queen, precisava de algo extra! Ele queria que sons de sexo entre ele e uma mulher fossem ouvidos na ponte da música.

Adriana Smith, uma dançarina que namorava o baterista do Guns N’ Roses Steven Adler, era a pessoa certa para o trabalho, pois queria se vingar do namorado por ter saído com outra garota.

“Axl me propôs fazer algo que nem mesmo a namorada dele faria”, disse Smith em uma entrevista de 2007. “Ele disse: ‘Erin [Everly] não vai topar; na verdade, ninguém vai topar’. E eu falei: ‘Foda-se, eu faço pela banda’. Entramos no estúdio, expulsamos todo mundo, exceto alguns caras do som. Eles colocaram microfones perto do chão, e havia painéis de madeira na metade da parede e janela, assim ninguém conseguiu nos ver.

Eu e Axl fizemos sexo no chão da sala de voz. Aparentemente, havia umas três horas e meia de áudio no rolo. Eu estava me divertindo e o Axl dizia: ‘Adriana, para de fingir!’. Provavelmente, a maior parte da gravação é pura comédia e erros. Mas eu pedi a eles para destruírem a fita”.

Adriana Smith estava preocupada que Adler ficasse chateado se descobrisse sobre a gravação, no entanto o baterista parece ter lidado bem com a situação.

“Ela não era exatamente a minha namorada”, explicou o baterista. “Tivemos noites boas e longas! Axl teve a ideia de transar com uma garota no estúdio e gravá-la para Rocket Queen, então ele ligou para Adriana. Eles colocaram uma divisória, colocaram um cobertor e gravaram. Eu senti que de todas as garotas ao nosso redor, ele só tinha que escolher aquela com quem eu estava saindo. Ele sabia que éramos próximos. Mas ficou tudo bem”.

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