A possibilidade do Angra não vingar sem Andre, Luis e Ricardo era de 90 por cento, segundo Edu Falaschi

Para o Angra, a década de 1990 foi uma verdadeira montanha-russa: voou alto com o lançamento de Angels Cry (1993) e Holy Land (1996), e precisou lidar com a maré baixa imposta pelo “alternativo” Fireworks (1998) e, depois, com a saída de Andre Matos (vocal), Luis Mariutti (baixo) e Ricardo Confessori (bateria).

Após esse acontecimento, o futuro do Angra ficou incerto por um algum tempo, mas o grupo voltou a retomar os rumos com a entrada de Edu Falaschi (vocal), Aquiles Priester (bateria) e Felipe Andreoli (baixo) e o lançamento do poderoso Rebirth, em 2001.

O vocalista Edu Falaschi bateu um longo papo com o apresentador Igor Coelho – Igor 3K – do podcast Flow, e destacou que a possibilidade do Angra não vingar sem Andre, Luis e Ricardo era de 90 por cento.

“Quando saíram Andre, Luis e Ricardo – três integrantes da banda – só ficaram os dois guitarristas [Kiko Loureiro e Rafael Bittencourt], então, a possibilidade de não dar certo era de 90 por cento”, afirmou Falaschi. “Saiu o cantor que era o Andre Matos, isto é, não era qualquer cantor”, destacou o artista.

“Foi um puta desafio, mas fizemos um puta disco [a saber: Rebirth]”, acrescentou. “E tudo veio de dentro da gente, foi uma coisa real”, continuou. “A atmosfera, o clima, estava bom demais, além disso, o disco só tem música boa”, completou Edu.

A entrevista na íntegra está disponível logo abaixo:

Rebirth saiu em novembro de 2001 e tem como destaque sons como Nova Era, Millennium Sun, Acid Rain, Heroes of Sand e a faixa-título.

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