RockBizz: Retrospectiva 2017 Parte I

No fim de ano é sagrado alguns hábitos como se empanturrar de panetone, rabanada e afins à época; piadas de péssimo gosto em relação às sobremesas feitas e servidas pela a tia-avó; arranca rabo entre familiares; a ressaca por conta da alquimia alcoólica; reunir toda – ou parte – a família e rolar o amado e odiado amigo oculto, onde sempre alguém sai radiante pelo ótimo presente ganho e, lógico, há a contrapartida tendo um indivíduo vociferando abelhas e marimbondos pela bisonha “lembrancinha” recebida e, lógico, há aos montes as retrospectivas dos mais diversos temas e assuntos.

E é nesse ritmo de festa, comilança, ressaca, treta familiar e presentes que vamos rememorar alguns fatos relevantes do ano de 2017 para o rock n’ roll & heavy metal. Em janeiro, o glam rock ficou menos alegre e glamoroso com a mensagem de despedida do Twisted Sister, que, infelizmente, aposentou as baquetas, palhetas e microfone. No mesmo mês a banda Live fez seu show de reunião; Eluveitie estabilizou sua nova formação; os primeiro passos para reunião do Helloween é dado; Stone Sour iniciou as gravações do novo disco Hydrograd; Sepultura lançou o hoje festejado Machine Messiah e o Ghost foi consagrado como a primeira banda sueca a ter uma música #1 na Billboard.

O ano já dava indícios de ser intenso, e foi assim que o mês de fevereiro começou com a perspectiva da primeira visita do The Who ao Brasil, a confirmação da turnê brasileira do Amon Amarth e o fechamento do cast da segunda edição do ótimo Maximus Festival. Todavia, nem tudo fora boas novas, uma vez que nesse mesmo mês o rock sofreu mais baixas com as mortes de Robert Dahlqvist, guitarrista do Hellacopters, e Trish Doan, baixista da banda Kittie. Além disso, o Black Sabbath deixava seus milhares de fãs tristes com a realização da última apresentação ao vivo da carreira na Genting Arena, em Birmingham, Inglaterra.

Em fevereiro, o RockBizz teve o privilégio de conversar com as bandas Lacuna Coil e Borknagar, bem como cobrir os respectivos shows realizados na capital fluminense. E ainda na jurisdição das apresentações ao vivo, o eterno Supertramp, Roger Hodgson, trouxe ao Rio de Janeiro um dos melhores shows do ano, com os clássicos de sua carreira solo e, lógico, sucessos de sua ex-banda, que também teve a cobertura do RB. O mês ainda marcou a confirmação da estreia do Five Finger Death Punch nos palcos brasileiros, a primeira vez em que um dos Nameless Ghouls, do Ghost, revelou seu rosto e que o grupo finlandês HIM anunciou o fim das atividades.

Algumas lendas do rock psicodélico invadiram o Brasil no mês de abril, quando dos shows de Elton John e James Taylor, tendo a cobertura do RockBizz. A resenha da apresentação do canadense Bryan Adams com seu ótimo soft rock fora a calmaria antes da tempestade, uma vez que, infelizmente, o site vincularia mais uma perda com a morte do criador do Trans-Siberian Orchestra, Paul O’Neill. A bonança veio com as confirmações dos shows de Steve Vai e Sonata Arctica no território brasileiro.

O mês de maio foi agitado para a equipe do RockBizz, já que foram muitas as atrações internacionais dando as caras por cá, onde o symphonic metal fora representado pelo italiano Rhapsody; o power metal pelo Sonata Arctica; o metal modernoso por Five Finger Death Punch e as ademais atrações do ótimo Maximus Festival e, por fim, o viking metal com o grande Amon Amarth. Esse mês ainda contou com o lançamento de Déjà Vu, até então nova música de Roger Waters; o cancelamento da turnê brasileira do Moonspell e o titã alemão, Accept, revelou a capa do ótimo The Rise Of Chaos. Já a parte ruim fora noticiar o falecimento de Chris Cornell e Gregg Allman.

Já junho, O RB pôde ver de perto todo o virtuosismo do mestre Steve Vai e a volta ao Brasil do mestre do terror, King Diamond. Como um veículo de imprensa sério, o RockBizz tem a responsabilidade de noticiar fatos, mesmo que estes não sejam positivos e felizes como fora a interrupção do festival Rock Am Ring por ameaça terrorista. Também não fora legal noticiar a saída do guitarrista Rodrigo Berne da banda Tuatha de Danann. A parte bacana foi veicular notícia sobre a capa e a data de lançamento do então novo álbum do Paradise Lost, bem como a vinda do Airbourne ao Brasil. Continua…

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