Tommy Thayer (KISS) revela 11 guitarristas que inspiraram seu som

Com o KISS, o guitarrista Tommy Thayer percorre o palco em enormes saltos de plataforma com sua Gibson e Epiphone Les Pauls ecoando em estádios e arenas por todo o mundo.

Como um músico que recebeu doses de rock e blues desde pequeno, o estilo de tocar de Thayer segue o exemplo. Ainda assim, existem subtons que não podem ser identificados com tanta facilidade.

Em entrevista para a Guitar World, Tommy Thayer revelou os 11 guitarristas que inspiraram seu som. Confira a lista abaixo.

1. Pete Townshend

“Pete é um dos meus guitarristas favoritos de todos os tempos de uma das minhas bandas favoritas de todos os tempos, The Who. Pete inventou o power acorde. Ele era o punk rocker original. Seus riffs e composições eram e são épicos e sinfônicos. Sem Pete, grandes guitarristas que vieram depois dele nunca teriam existido”.

2. Peter Frampton

“Frampton tinha essa bela maneira de combinar a guitarra inglesa de blues hard-rock com uma pitada de jazz, mas ainda rock pesado. Ele é um cantor, compositor e expressionista incrível. Ele tornou o talkbox famoso. Mas a minha favorita é sua afinação em Sol aberto, no acústico e elétrico – ouça Nowhere’s Too Far (For My Baby)”.

3. Davey Johnston

“O guitarrista de Elton John, Davey Johnston, me impressionou quando o ouvi tocar pela primeira vez no álbum Goodbye Yellow Brick Road. Ele tocou em um estilo Clapton aprimorado com tom incrível, articulação e amplo vibrato. Ouça Funeral for a Friend/Love Lies Bleeding; sua forma de tocar me dá arrepios”.

4. Robin Trower

“Robin Trower alcançou seu auge nos Estados Unidos com Bridge of Sighs, e foi bem quando eu estava aprendendo a tocar guitarra. Eu o vi em Portland naquela época – ele tocou uma Strat através de uma parede de Marshalls. Deve ter sido o guitarrista mais barulhento que eu ouvi na época”.

5. Mick Ralphs

“O baterista do KISS, Eric Singer, sempre diz que eu pareço muito com Mick Ralphs e tenho sua ‘mão esquerda’. O toque melódico e fluido de Mick e o vibrato super amplo sempre me atraíram, afetando muito minha forma de tocar. Recentemente, fui apresentado a ele e ele foi tão legal comigo. É bom quando alguém que você sempre admirou acaba sendo uma pessoa tão maravilhosa”.

6. Ace Frehley

“Ace obviamente foi uma grande influência em mim e no meu desejo de tocar guitarra. Quando comecei, descobri o KISS e fui imediatamente atraído por seu visual, seu som e, o mais importante, a maneira de tocar guitarra. Ace tocava em um estilo Clapton/Page, mas do seu modo. Seus solos de guitarra nos três primeiros álbuns, além do KISS Alive!, eram característicos, melódicos e memoráveis”.

7. Ronnie Montrose

“Ronnie Montrose é provavelmente a maior influência na minha forma de tocar guitarra. Ele era um Clapton, Bloomfield e Beck da segunda geração. Sua forma de tocar sempre foi ardente e emocionante – seu estilo articulado e melódico explodiu com energia. Ouça seus solos em Good Rockin’ Tonight e I Got the Fire. É a primeira lição para qualquer guitarrista de rock ‘n’ roll”.

8. Ritchie Blackmore

“Por causa da minha idade [62], fui fã primeiro do Deep Purple Mk II e III. Ganhei o álbum Burn quando tinha 13 anos e mal tocava guitarra. Blackmore tinha uma maneira maravilhosa de combinar licks de blues fluidos com execuções de inspiração clássica. Na música Burn, você pode ouvi-lo alternar seu seletor de captador entre os riffs – você pode dizer que foi um sopro, muito ao vivo, muito real. Incrível”.

9. Alex Lifeson

“Caress of Steel foi o primeiro álbum do Rush que eu tive, e ‘Bastille Day’ foi a música que tentei aprender primeiro. Alex Lifeson tocou belos, altos e pesados riffs de guitarra, todos misturados em canções melódicas com letras sci-fi malucas. Alex tinha os acordes – eu os chamo de ‘acordes dourados’, com essas aberturas monótonas e sustentadas que tornavam sua guitarra sinfônica. Seu som era rico. Eu vi o Rush tocar no Paramount Theatre em Portland em meados dos anos 70; ele me deixou na beira do palco, hipnotizado com o que estava ouvindo e vendo. Alex era majestoso com longos cabelos loiros brilhantes e franja, balançando na frente de uma parede de Marshalls e Hiwatts. Eu percebi então, ‘Isso é o que eu querer fazer'”.

10. Pat Travers

“Em meados dos anos 70, eu ouvia uma estação de rádio AM em Portland chamada KVAN; eles tocavam todos os tipos de hard rock importado e promissor. Um dia, ouvi uma música de seis ou sete minutos que me surpreendeu completamente. Era um impetuoso novo guitarrista chamado Pat Travers, e a música se chamava Hooked on Music, de seu último LP chamado Makin’ Magic, que só estava disponível para importação na época. Eu comprei o álbum e não conseguia parar de ouvir. Adorei o voicing de Pat – nunca tinha ouvido nada parecido”.

11. Rick Nielsen

“Na verdadeira tradição do Spinal Tap, escolhi 11 guitarristas, e esse 11º é Rick Nielsen. Ele é um dos maiores riff-masters e tunesmiths de todos os tempos. Ele tem estilo e atitude desde a primeira vez que vi o Cheap Trick abrir para o KISS no Portland Memorial Coliseum em 1977. Eu imediatamente amei tudo sobre eles, o visual, a energia, as músicas, as guitarras Hamer e os amplificadores esfarrapados Sound City. Como Pete Townshend, a abordagem de Rick vai do simples e cru Hello There ao épico Dream Police e à sinfônica Stop This Game. Ele é sem dúvida um dos meus guitarristas favoritos”.

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