O Sepultura não ficou segregado a um estilo de heavy metal, analisa Iggor Cavalera

Estabelecer uma carreira musical é algo trabalhoso e cheio de percalços pelo caminho. Tem banda que consegue o êxito em uma única fórmula musical como o AC/DC e Motörhead; no entanto, tem a galera de muda a cada disco ou de tempos em tempos como o Metallica e o Sepultura.

O baterista brasileiro Iggor Cavalera analisou, durante entrevista ao canal White Centipede Noise, o que levou o Sepultura a se destacar no mercado fonográfico, que é bastante competitivo. Na conversa, ele também refletiu sobre a sua forma de tocar bateria.

“Do jeito que eu tocava bateria no Sepultura, eu sempre tive na minha cabeça o impulso de experimentar. Sempre quis ir além para fazer as coisas de maneiras diferentes. Talvez seja por isso que o Sepultura se tornou um grande projeto. Foi porque estávamos com a mente mais aberta do que a maioria dos caras do metal”.

Iggor concluiu: “O típico cara de metal sempre fica segregado a um estilo. Se você muda um pouco, ele fala que você se vendeu e tal. Mas eu sempre tive uma conexão em levar o som a novos patamares”.

Eis a conversa na íntegra aqui:

Basicamente, o Sepultura começou como uma banda de black metal, o que é fácil perceber em Morbid Visions (1986). O passo seguinte foi adicionar o death metal ao molho em Schizophrenia (1987) e Beneath the Remains (1989).

Já em Arise (1991), o quarteto tratou de navegar pelos mares do groove metal, mas com um típico sabor brasileiro. A maturidade musical, contudo, se deu em Chaos A.D. (1993) e Roots (1996), a qual trouxe um DNA próprio. O resto, como dizem, é história.

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