Nos últimos anos, as pessoas se dividiram por conta de posições políticas. Isso aconteceu dentro de família, colegas de trabalho e até mesmo na cena rock n’ roll. Os caras do Ira! e do Ultraje a Rigor, por exemplo, que antes eram amigos, não se falam mais e vivem trocando farpas pelas redes sociais e entrevistas.
O novo episódio da peleja aconteceu recentemente, durante entrevista de Nasi à revista Billboard, na qual ele falou sobre a tentativa de boicote ao Ira! por parte dos apoiadores de Jair Bolsonaro. O cantor ressaltou que os shows cancelados foram em comum acordo com o contratante e que o Ira! saiu maior do que entrou nessa história.
Nasi aproveitou a oportunidade e ainda tirou onda com a cara de Roger Moreira, líder do Ultraje. Ele falou: “O Ira! é uma banda progressista. Nós somos democráticos. Nós passamos pela ditadura. O que eu quis dizer é o seguinte: eu não quero ter público fascista.
Agora, se o público fascista, de extrema-direita, quer consumir minha música, o que eu posso fazer? Posso fazer nada. Não é do meu agrado, sabe? Eu não quero. Tem outras bandas. Vão curtir Ultraje a Rigor. Eu tenho 50 shows até o final do ano. O Ultraje tem seis. Por que eles não vão encher o saco dos contratantes para contratar esses porras?”
“Eu estou cansado de responder a pergunta ‘por que o rock ficou de direita’? Ficou de direita nada! Por causa de dois, três idiotas? A caravana vai passar, os cachorros vão latir. Mas serviu para mostrar que somos o Ira! e estamos envelhecendo com muita dignidade. Infelizmente, pessoas da minha idade não estão envelhecendo bem”, finalizou o músico.
Só que o Ultraje nunca parou de tocar… nem com o baixista baleado.. já o Ira! é uma novidade!
Aê! 🙂 Tem essa também! 🙂
É porque o publico do ultraje ouve qualquer merda. NEm precisa ter banda , vai no playback mesmo. rs
Irá, vai ter que cancelar todos os 50 shows. Ou vai passar vergonha…
O IRA perdeu a linha feio. Show não é espaço pra comício. Quer expressar sua opinião política? Se prepare para ter seu público ( até então fiel) dividido e perderá sim uma parcela dele. Determinar quem pode e quem não pode curtir seu trabalho mostra sim um autoritarismo que vai contra a liberdade. Veja a contradição onde ele se colocou: Fala ser contra ditadura mas usa da própria para dizer que pode e quem não pode ouvir seu trabalho!! O Rock sempre foi e sempre será uma expressão musical de liberdade! Nasi(ou Nazi) como era conhecido lá no início, deveria sim era se desligar desse nome que remonta a lembrança de um ditador que não precisa e nem deve ser relembrado. Assim como deveria rever seus conceitos artísticos afinal, se seu trabalho se enquadra no rock, deveria ele lembrar diariamente que o rock prega liberdade sem ditar regras!! O Ultraje nunca usou seus shows para fazer apologia política favorável a A ou B. Roger tem suas convicções políticas sim, mas não fica berrando quem deve ou não, curtir seu trabalho. Aprende a lição, IRA! Aprende a lição com o Ultraje e tente ser menos agressivo politicamente .